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Organização espera 20 mil em ato pela educação e contra a reforma

Redação

[Via Correio do Estado]

Ato pela educação e contra a Reforma da  Previdência deve reunir 20 mil pessoas em Campo Grande, de acordo com estimativa da organização. A concentração de manifestantes, que acontece desde o início da manhã de hoje (14) na praça do Rádio Clube, tem a participação de professores, sindicatos de diversas categorias e também de movimentos sociais.

Até às 10h, estimativa do 17º Batalhão de Polícia de Trânsito era de 700 pessoas no local, mas o número deve aumentar devido a mais ônibus que estão vindo do interior do Estado. Polícia Militar e Guarda Municipal acompanham a manifestação.

Logo mais, às 10h30, está programada passeata, seguindo pela avenida  Afonso Pena, Rui Barbosa, Maracaju, 13 de maio e retornando pela Afonso pena, com encerramento na praça Ary Coelho.

Segundo informações do presidente da Federação dos Trabalhadores na Educação de MS (Fetems), Jaime Teixeira, “os trabalhadores estão mostrando nas ruas o quanto esse projeto (reforma da Previdência) é abominável para a classe. Saíram do relatório o BPC (benefício de prestação continuada, que atende principalmente idosos de baixa renda) e trabalhadores rurais, mas mesmo assim o projeto não atende aos professores e principalmente as mulheres, que serão  as maiores prejudicadas”, destacou. Somente a Fetems tem 24 mil trabalhadores filiados e cerca de 35 mil na base sindical.

Ainda segundo Teixeira, são esperados 60 ônibus que estão vindo do interior do Estado com trabalhadores da educação, que irão participar do ato. Além disso, há mais ônibus de movimentos de luta pela terra que também estão a caminho da Capital, segundo organizadores.

Estão reunidos na praça representações de movimentos estudantis, sociais, como írabalhadores rurais, indígenas e movimentos de luta pela moradia, além de variados sindicatos, entre servidores públicos e de empresas que prestam serviços de utilidade pública.

No início do dia, motoristas e funcionários do transporte coletivo de Campo Grande aderiram a greve geral convocada por centrais sindicais de todo o País, em protesto contra a reforma da Previdência. A paralisação começou por volta das 4h e durou até por volta das 7h30, horários em que os ônibus saíram da garagem e voltaram a circular.

Além de Campo Grande, em Dourados e Três Lagoas também haverá manifestações nesta manhã.

A pauta principal da manifestação, segundo centrais sindicais, é o repúdio à proposta do governo para a Reforma da Previdência. Também estão entre as reivindicações maior geração de empregos formais, retomada do crescimento da economia e protesto contra o contingenciamento na Educação.

Com a greve, não haverá aulas nas escolas públicas do Estado e as agências bancárias também devem abrir mais tarde.

Em nota, a Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul afirma que toda a classe trabalhadora para as atividades hoje "para defender as políticas públicas de educação, o direito à aposentadoria, o direito à saúde, o emprego, a moradia e a soberania nacional”.

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