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Obras do Reviva passam no teste da acessibilidade, mas com ressalvas

Redação

[Via Correio do Estado]

Integrantes de grupos de defesa dos direitos das pessoas com deficiência fizeram uma visita até as Obras do Reviva Campo Grande na manhã desta quinta-feira (14) para verificar se há acessibilidade no local. Os serviços até passaram no teste, mas com ressalvas.

O presidente do Instituto Sul-mato-grossense para Cegos Florivaldo Vargas (Ismac), Márcio Ximenes Ramos, declarou que o piso tátil escolhido é de boa qualidade, mas deve ser colocado em toda a obra e não apenas em um trecho. Ele lembrou que em alguns pontos da Afonso Pena, como nas proximidades do Sesc, por exemplo, o piso tátil se confunde com a calçada.

A presidente da Associação de Mulheres com Deficiência, Mirella Ballatore Holland Tosta, comentou que a presença de pessoas com deficiência em verificações de obras “é um fato inédito”. A vantagem, segundo ela, é que o trabalho ainda não está pronto. “Nos chamaram aqui justamente para ver o que precisa ser melhorado”, disse.

Mirella observou que uma das rampas estava muito alta e um degrau terminava na faixa de pedestres, mas foi informada que os ajustes ainda seriam realizados.

De acordo com a coordenadora do projeto Reviva Campo Grande, Catiana Sabadin, a ideia agora é acionar a Energisa para saber como os postes de luz serão retirados sem danificar os trabalhos que já foram realizados. Isto porque alguns destes postes atrapalham a acessibilidade. “O erro foi não ter inserido esses grupos de representantes de pessoas com deficiência desde o início”, comentou.

A fiscalização foi realizada  por volta das 8 horas, na Rua 14 de Julho, entre a Fernando Corrêa da Costa e 26 de Agosto.

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