No último dia de campanha, homens fazem fila para exame de prevenção
[Via Correio do Estado]
De acordo com a assessoria do hospital, durante o mês a procura foi razoável e todos os dias eram disponibilizadas 100 fichas, porém, nesse último dia a procura pelo exame foi grande. Os primeiros da fila chegaram às 3h para conseguir pegar senha que passou a ser destribuída apenas às 6h. Foram disponibilizadas 250 senhas, que se esgotaram às 6h40.
O aposentado José Augusto Dias da Silva, 60, chegou para pegar a senha às 6h e a fila já estava grande. De acordo com ele, por conta da correria e cuidado com a esposa, ele não conseguiu fazer o exame antes e deixou para última hora. Para ele, o preconceito é um fato que atrapalha muitos homens a fazerem o exame. “Existe o preconceito, mas o homem não pode pensar nisso, se não se cuida acaba se prejudicando", afirma.
Já o motorista Agenor Alves de Oliveira, 62, chegou atrasado e não conseguiu pegar a senha, mas espera uma exceção para realizar o exame. Ele chegou às 7h e as senhas já estavam esgotadas. Segundo ele, estava sem tempo para fazer o exame e deixou para a última hora. “Eu estava na correria e sem tempo para vir, mas como diz o ditado, brasileiro deixa tudo para última hora. Além disso, o homem tem que deixar o preconceito de lado e cuidar da saúde, que é o que mais importa”, garante.
O EXAME
Durante a campanha foi realizado exame de sangue comum, que avalia o hormônio PSA (Antígeno prostático específico) que é uma substância produzida pelas células da glândula prostática. Os casos suspeitos serão investigados, e, se detectados, serão tratados no próprio Hospital do Câncer.
Após a campanha, o homem que não conseguiu realizar o exame deverá procurar uma unidade de saúde.