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Nem todos os profissionais de saúde terão prioridade na distribuição da vacina, entenda

Redação
vacina - foto marcos maluf
Devido à quantidade limitada de doses, nem todos os profissionais de saúde devem receber primeira remessa da imunização

Após a liberação de uso emergencial da vacina CoronaVac, realizada domingo (17) pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o Ministério da Saúde divulgou um informe técnico com a distribuição das primeiras doses da vacinação contra a Covid-19 e os grupos prioritários.

Como ainda não há doses disponíveis para toda a população, a primeira imunização em todo o país acontecerá com as 6 milhões de doses da CoronaVac que foram importadas.

Para isso, mesmo que os profissionais de saúde façam parte da primeira fase do Plano Nacional de Vacinação, o Governo selecionou quais deles devem ser imunizados neste momento, deixando outros profissionais do grupo para uma segunda distribuição de doses.

Ao todo, a secretaria estadual de Saúde (SES), em primeira remessa, recebeu 158.760 doses da vacina, que serão capazes de imunizar 79.380 sul-mato-grossenses, já que são necessárias duas doses, com um intervalo de 18 a 27 dias entre elas.

Devido à quantidade limitada de doses, o Governo propôs a seguinte priorização para os profissionais de saúde, que poderá ser adaptada por cada estado e município:

  • Profissionais envolvidos nas equipes de vacinação dos grupos elencados para as 6 milhões de doses;
  • Trabalhadores das instituições de longa permanência de idosos e de residências inclusivas (Serviço de Acolhimento Institucional em Residência Inclusiva para jovens e adultos com deficiência);
  • Profissionais que trabalham nos serviços de saúde públicos e privados, tanto da urgência quanto da atenção básica, envolvidos diretamente na atenção/referência para os casos suspeitos e confirmados de Covid-19;
  • Por fim, se ainda houver doses disponíveis, demais trabalhadores de saúde.

De acordo com SES, a prioridade serão os profissionais de saúde da linha de frente, eles terão 44% das doses destinadas, e cabe aos municípios determinar como será feita essa divisão.

Assim sendo, apesar da fase 1 incluir os profissionais de saúde, neste momento inicial, será priorizado aqueles que estão mais expostos aos riscos, além das outras populações que fazem parte desta etapa.

Conforme a SES, os demais profissionais de saúde também serão vacinados, mas é preciso aguardar o envio de novas doses aos estados.

Para acelerar o processo de identificação das pessoas pertencentes aos grupos prioritários para imunização contra o coronavírus, a Prefeitura Municipal de Campo Grande, lançou nesta segunda-feira (18), um sistema de identificação online. Neste primeiro momento somente, pessoas acima de 75 anos e profissionais de saúde podem fazer sua identificação.

Fases do Plano Nacional de Vacinação:

Fase 1: Trabalhadores da saúde, população idosa a partir dos 75 anos de idade, pessoas com 60 anos ou mais institucionalizadas (asilos e instituições psiquiátricas), população indígena e povos e comunidades tradicionais ribeirinhas.

Fase 2 – Vacinação entre o segundo e terceiro mês após início da vacinação: Pessoas de 60 a 74 anos que não vivem em instituições de longa permanência, como asilos e instituições psiquiátricas.

Fase 3 – Quarto mês após início da vacinação: Pessoas com comorbidades: diabetes mellitus, hipertensão arterial grave, doença pulmonar obstrutiva crônica, doença renal, doenças cardiovasculares e cerebrovasculares, indivíduos transplantados de órgão sólido, anemia falciforme, câncer ou obesidade grave.

Grupo prioritário: Vacinação durante os 12 meses seguintes após fase 3: Professores (nível básico ao superior, setor público ou privado), forças de segurança (polícias federal, militar ou civil e Forças Armadas) e salvamento (como bombeiros), funcionários do sistema prisional, presos, quilombolas, moradores de rua, portadores de deficiência, dentre outros.

Não prioritário (Vacinação após o grupo prioritário, nos 12 meses seguintes após fase 3): Menores de 60, que não estão em condição de vulnerabilidade, não atuam em profissões essenciais e não têm comorbidades.

Via Correio do Estado

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