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Saúde

“Não estamos nem perto de chegar ao platô”, diz infectologista

Redação

Mato Grosso do Sul continua com aumento de casos , mortes e internações por Covid-19, o que tem preocupado as autoridades de saúde. 

Diretora de Atenção à Saúde da Secretaria Estadual de Saúde (SES), a médica infectologista Mariana Croda, disse que a média de casos, principalmente em Campo Grande e Corumbá, preocupa.

“Dados mostram que está alto na média de mortalidade e, com isso, esses óbitos mostram que há muito caso, muita circulação do vírus e não estamos nem perto de chegar ao platô ou algo que possamos ficar confortável”, disse.

O chamado platô ocorre quando há uma estabilidade no aumento da curva de novos casos da doença, antes do número começar a cair.

Com a curva do Estado em ascendência, há preocupação, principalmente pela ocupação de leitos, e a infectologista frisa a importância de se manter o isolamento social e demais etiquetas de saúde.

MEDIDAS DE RESTRIÇÃO

“O ideal seria medidas mais restritivas do que estamos vivendo, mesmo instituindo medidas as taxas de isolamento em Campo Grande é inaceitável [a taxa de isolamento] diante do número de casos. Estamos com hospitais lotados, não temos acesso hoje a leitos de UTI para toda a população, o que nos preocupa”, disse.

MORTES

Secretária adjunta de Saúde do Estado, Christine Maymone, afirma que em uma das mortes ocorrida hoje, o paciente fica mais de 100 dias internados em leito de UTI.

Segundo ela, isso demonstra que a rotatividade de leitos é baixa e não adianta aumentar leitos se a população não colaborar e continuar em aglomeração.

INTERNAÇÕES

“A média de internação é em torno de três semanas. A falta do giro de leitos não permite ações que vai ver resultado em um dia, é em torno de duas a três semanas. Esse é o momento de não se expor, não é o momento de aglomerações”, acrescentou Mariana Croda.

Via Correio do Estado

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