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Trânsito

Moradores denunciam risco de viver em área urbana próximo a BR-163

Redação

[VIa Correio do Estado]

Moradores do Jardim Columbia, na saída para Cuiabá (MT), em Campo Grande, denunciam os riscos de conviver na área urbana ao lado da movimentada e perigosa BR-163. Os relatos surgiram após a morte de um motociclista - ainda não identificado - na manhã de hoje em frente ao posto de combustíveis Arara Azul e também do Polo Empresarial Norte, onde há diversas fábricas e empresas instaladas e que empregam moradores da região.

Para atravessar a rodovia até o trabalho muitos se arriscam. No local não há faixa de pedestres ou ponto para redução da velocidade de quem trafega na rodovia. No local onde ocorreu o acidente, apenas  uma placa indica início do perímetro urbano e velocidade máxima permitida de 60 km/h.

“Mas ninguém anda só a 60 quilômetros aqui não. É correndo mesmo, caso contrário não teria tanto acidente e morte por aqui”, relatou o autônomo Alexandre Silva Santos, 20 anos, um dos vários moradores da região que se aglomeraram próximo ao acidente.

“Eu tenho muito medo de andar nessa rodovia. Sempre abastecemos a moto aqui neste posto, mas é periogoso demais. É muito caminhão e carro correndo”, afirmou outra moradora, Célia Costa, 56 anos.

O operador de máquinas Edmar Soares, 34 anos, trabalha em uma das fábricas próximas a rodovia. A travessia é feita a pé, sempre com muito medo e rapidez. “O jeito é correr, porque não tem como atravessar de outro modo. Há uns meses atrás um motorista da empresa estava atravessando quando deixou o celular cair, abaixou para pegar e foi atropelado. Morreu na hora”.

Para quem vive com a realidade do trecho, um local específico para travessia de pedestres, poderia ajudar a evitar outras tragédias. “Se fizessem algum lugar pra gente passar, ajudava. Melhor ainda se fosse redutor, porque quem quer entrar no posto ou nas fábricas conseguiria”, disse o autônomo Danilo Soares, 28 anos.

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