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Messi permanece calado e sai do estádio ao lado do presidente da federação

Redação

[Via correio do Estado]

Ao lado de Claudio Tapia, presidente da AFA (Associação de Futebol Argentino), Lionel Messi baixou a cabeça e passou pelos jornalistas. Aos chamados de “Leo!” dos repórteres argentinos, olhou para eles, mas seguiu seu caminho sem parar. Não havia explicações para dar após a derrota por 3 a 0 diante da Croácia, nesta quinta (21), em Nijni Novgorod.

Ele esperava que fosse tudo diferente porque sua família estava no estádio, o que não não havia acontecido na estreia. Antes da partida, cumprimentou crianças que entram em campo com os jogadores. Uma delas ficou tão feliz em tocar no atacante argentino que não conseguia parar de olhar para ele.

“Leo não quer falar porque está sentido, como todos nós. Temos de pensar no que virá pela frente e esperar os resultados para poder avançar para a próxima fase”, disse o volante Enzo Pérez.

Nesta sexta (22), os argentinos torcerão para que a Islândia não vença a Nigéria. Se isso acontecer a possibilidade de classificação da seleção sul-americana ficaria ainda menor. A única chance de a Argentina avançar é como segunda colocada da chave. Tem apenas um ponto após dois jogos. A Croácia está com seis.

Messi sabia que seria perguntado por todos os assuntos que provavelmente não deseja falar neste momento. Por que jogou mal? Por que a Argentina está perto da eliminação? E a principal: pretende continuar jogando pela seleção após o torneio? Com a imprensa de seu país afiando a navalha para as críticas, ele preferiu se calar.

Ao decidir assim, evitou desencontros como o que aconteceu entre Aguero e Sampaoli. Em sua conferência de imprensa após a derrota, o treinador lamentou que seu projeto não havia funcionado. Disse que os jogadores talvez não tivessem se adaptado ao projeto e que a seleção havia fracassado. Ele se referia à derrota para a Croácia.

Ao sair do vestiário, o atacante parou para atender a uma emissora de TV e foi questionado sobre a declaração do treinador mas com outro contexto: de que Sampaoli havia se referido a toda sua passagem pela seleção, que começou em junho do ano passado.

“Ele diz o que quiser”, respondeu Aguero, antes de virar as costas e ir embora.

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