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Mato Grosso do Sul foi o 3º estado que mais cometeu infrações nas estradas em 2021

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Número de negligências gerais chegou a mais de 361 mil em todo Estado

Os sul-mato-grossenses conseguiram um feito nada glorioso. O Estado ocupou o terceiro lugar no ranking dos que mais cometeram infrações nas estradas brasileiras no ano 2021.

O levantamento foi feito pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) e mostrou que negligências causadas por excesso de velocidade foram o fator decisivo para que Mato Grosso do Sul subisse ao pódio com 274.376 infrações na categoria e 361.411 na geral.

A estrada que mais aparece no relatório é a  BR 163/MS, com 290.539 registros.

A Pesquisa, lançada durante o mês de prevenção e conscientização de acidentes no trânsito (Maio Amarelo), também relevou que em número de autuações motivadas por velocidade, o Estado só perdeu para Rio de Janeiro e São Paulo, com 603.958 e 429.264 infrações cometidas, respectivamente.

Ao todo, 2.281.68 pessoas foram flagradas transitando com velocidade superior à máxima permitida, de até 20%. Em Mato Grosso do Sul, o período registrou 1.641 acidentes e 143 mortos.

A maioria das vítimas estavam em carros de passeio. No Brasil, o número total de vítimas chegou a 5.381 no ano.

Os Estados de Minas Gerais e Paraná apareceram em destaque quanto ao número de acidentes em estradas, de todas categorias. Foram 8.308 registros e 692 mortos em Minas; e 7.330 ocorrências e 569 vítimas no Paraná.

De acordo com o levantamento, a maioria dos acidentes ocorreram em estradas simples, durante o dia e com boa visibilidade.

Na divisão de meses, dezembro apareceu com o maior índice de incidentes registrados, foram 5.802 ocorrências e 539 mortos.

Colisões traseiras foram a maior causa de acidentes nas estradas brasileiras. Ao todo foram 12.297 episódios e 576 mortes.

Conforme o documento, a maior causa dos acidentes foram a falta de reação do condutor ou o reflexo ineficiente.

No quesito faixa etária, homens de 45 a 65 foram os mais vitimados em acidentes no país durante o período. O grupo representou 28,8% do total de mortes.

Via Correio do Estado MS

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