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Agropecuária

Mato Grosso do Sul contratou R$ 2 bilhões em recursos do FCO em 2017

Redação

[Via Correio do Estado]

Mato Grosso do Sul contratou R$ 2 bilhões em recursos do (Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste) em 2017. O valor é recorde histórico para o Estado e resultado de um conjunto de ações realizadas pelo Governo do Estado em conjunto com entidades parceiras.

O secretário Jaime Verruck, titular da Semagro (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar), destaca que os números são reflexos das ações do Governo que trabalhou durante todo o ano para divulgar a linha de crédito e atrair interessados.

“Iniciamos 2017 com R$ 2,3 bilhões em recursos do FCO e um período de recessão, a perspectiva era outra. Graças as ações de informação e desburocratização junto com os bancos, Sudeco e Condel, conseguimos atingir um nível histórico em um cenário econômico desfavorável”, afirma o secretário Jaime Verruck.

Durante o ano foram realizadas 27 Caravanas FCO pelos municípios, além de 13 eventos específicos de energia fotovoltaica e outros oito de irrigação e armazenagem. O resultado é R$ 1,4 bilhão contratados pelo setor rural e R$ 600 milhões pelo empresarial. Desafio para 2018 continua com o mesmo montante, R$ 2,3 bilhões, de recursos disponíveis para o Mato Grosso do Sul. Para o secretário Jaime Verruck o valor aprovado para o próximo ano garante a continuidade dos investimentos em Mato Grosso do Sul.

ÁREAS

O setor rural despontou como o grande captador de recursos do FCO em 2017, com destaque para investimentos feitos em armazenagem, correção e conservação de solo, aquisição de máquinas e equipamentos, além de reforma de pastagens e construção de aviários. São mais de 3,2 mil operações ao longo do ano.

“Vemos claramente que os recursos do FCO têm um papel relevante para suprir o déficit de armazenagem de grãos que há no Estado, com várias contratações nessa área. Além disso, vemos o crescimento da avicultura, com recursos investidos em aviários dark house, o mais moderno”, afirma o secretário.

Já no segmento empresarial o destaque é para a aquisição de capital de giro, que injetou mais de R$ 150 milhões só no comércio em 2017. Mas também houve investimentos relevantes na ampliação de empresas, construção de sede própria, aquisição de máquinas e móveis e reforma e ampliação.

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