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Mato Grosso do Sul ainda tem 17 vagas a serem preenchidas no Mais Médicos

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[Via Correio do Estado]

Das 114 vagas disponíveis para para Mato Grosso do Sul pelo programa Mais Médicos, após a saída dos cubanos,17 ainda não foram preenchidas. Entre os inscritos na segunda chamada do programa, 37 profissionais têm até hoje para se apresentar aos municípios.

Segundo a assessoria de imprensa do Governo do Estado, para as vagas remanescentes serão abertas inscrições para brasileiros formados no exterior sem revalida. Carecem de médicos os municípios de Deodápolis (2), Paranhos (2), Sete Quedas (2), Bela Vista (1), Glória de Dourados (1) e Iguatemi (1).

Segundo informou a assessoria de imprensa do Governo do Estado, 60 médicos já se apresentaram e estão trabalhando, além dos 37 que se inscreveram e devem se apresentar até hoje.

Segundo o Ministério da Saúde, candidatos que desistirem dos postos terão as vagas colocadas de volta ao edital do Mais Médicos. O sistema será atualizado com as vagas disponíveis para os profissionais formados no exterior.

A previsão é que a lista de médicos brasileiros homologados que deram início às atividades seja publicada no próximo dia 14.

Em todo o Brasil, a etapa contou com 2.549 vagas em 1.197 municípios e 34 Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEI).  Ao todo, 1.707 profissionais com registro brasileiro escolheram localidades.

Revisão

O ministro da Saúde, o médico Luiz Henrique Mandetta, disse que pretende revisar o Mais Médicos e rebateu a afirmação de que faltam profissionais no Brasil.

Segundo ele, o país conta com aproximadamente 320 faculdades de medicina e 26 mil médicos graduados em 2018, com previsão de aumento desse contingente em 10% ao ano até chegar a 35 mil profissionais formados.

[O novo ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, durante cerimônia de transmissão de cargo.]
O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, disse que pretende revisar o Mais Médicos  (Arquivo/ Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

“Quem forma essa quantidade toda de profissionais? Muitos deles endividados pelo Fies [Fundo de Financiamento Estudantil] e muitos formados em escola pública. Não temos uma proposta ou política de indução para que eles venham para o sistema público de saúde” disse.

* Com informações da Agência Brasil.

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