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Marcos Trad diz que se não cobrasse dívidas teria que aumentar impostos

Redação

[Via Correio do Estado]

Justificando o rigor fiscal com os contribuintes de Campo Grande no primeiro ano de mandato, o prefeito Marcos Trad (PSD) disse que não teve alternativa a não ser cobrar os devedores da dívida ativa. Segundo o administrador da cidade, outra maneira de aumentar a receita seria aumentar os impostos municipais.

“A prefeitura vive da arrecadação, temos dois caminhos. Ou eu aumento imposto, crio taxas ou busco os créditos que a prefeitura tem”, destacou nesta terça-feira (21).

Com o protesto de dívidas em cartório, o tesouro conseguiu aumentar em 10,36% a receita, mas ainda não é suficiente para fechar as contas no azul e arcar com todas os credores.

“Não estamos batendo às portas das pessoas para tirar delas o que elas não tem responsabilidade de pagar. São dívidas que todas elas sabem que devem à prefeitura e não pagam”, ressaltou.

Até o dia 17 de novembro a Prefeitura de Campo Grande multou 22 mil imóveis que tiveram reformas ou ampliações irregulares descobertas por meio de rastreamento geográfico. Estão sendo cobrados valores referentes ao Imposto Sobre Serviço de Qualquer Natureza (ISSQN).

“Qual seria minha alternativa? Punir a cidade toda com aumento de tributos, impostos e taxas ou buscar civilizadamente receber daqueles que nos devem. Não estou fazendo nada de constrangedor ou absurdo”, alega.

Marcos destaca que os devedores podem aproveitar o Programa de Conciliação Fiscal (Refis) para negociar as dívidas com a administração municipal. O programa vai até o dia 30 de novembro.

“É a oportunidade também de essas pessoas ficarem em dia com a prefeitura porque na hora de uma venda ou inventários terão que estar em dia. É a possibilidade de pagar o que deve com 85% de desconto”, finalizou.

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