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Licitação de R$ 5,1 milhões do Belas Artes é disputada por sete empresas

Redação
A obra foi iniciada em 1991 e a última intervenção foi paralisada em 2010.

Após abrir licitação com recursos previstos em R$ 5,1 milhões, prefeitura de Campo Grande habilitou sete empresas para concorrer a conclusão de parte das obras no Centro de Belas Artes.

Conforme publicação no Diário Oficial da União desta terça-feira (23), foram habilitadas a Predial Construções, Orkan Construtora Eireli, Campana & Gomes Engenharia, Meta Construtora, Estrutural Construtora, Santa Engenharia e Indústria, e Karru Engenharia e Construção.

O certame foi aberto em outubro para concluir 4.357,33 metros quadrados de área do local, que tem no total 16 mil m².

A prefeitura ainda está fazendo avaliação de mercado e estudos de viabilidade para decidir qual será a destinação do restante do prédio que não foi licitado por último, por falta de recursos.

Até lá, mais da metade do prédio continuará “abandonada”.

A obra foi iniciada em 1991 e a última intervenção foi paralisada em 2010, estando o prédio abandonado desde então, se tornando alvo de vandalismo e com desperdício de verba pública, visto que grande parte da construção se deteriorou e precisa ser refeita.

O objetivo inicial era que o local fosse integralmente destinado para atividades culturais, mas o Município não tem mais recursos suficientes para reforma completa e estuda destinar os 72% restantes do prédio para outras finalidades, com parcerias público-privadas ou instalação de um complexo de sedes administrativas da prefeitura.

A obra começou a ser feita em 1991, projetada para ser o Terminal Rodoviário de Campo Grande, mas foi paralisada em 1994 e o governo doou a estrutura para o Município em 2006.

A última licitação para a conclusão da parte que tem verba garantida em contrato com a Caixa Econômica Federal foi feita em 2019,mas a empresa vencedora desistiu depois da obra ficar paralisada por um ano por determinação judicial, devido ao aumento de custos.

A expectativa é concluir a primeira etapa até o início de 2023, dando funcionalidade ao espaço, mesmo com o restante do prédio sem intervenções.

Via Correio do Estado

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