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Justiça marca audiência sobre morte e estupro de Kauan

Redação

[Via Correio do Estado]

A Justiça em Campo Grande marcou para dia 18 de dezembro, às 13h30, a primeira audiência de instrução e julgamento do professor Deivid Almeida Lopes, 38 anos, acusado de matar e estuprar Kauan Andrade Soares dos Santos, 9 anos. O menino desapareceu no dia 25 de junho e a investigação policial apontou que ele foi violentado pelo homem e outros quatro adolescentes. O corpo teria sido esquartejado e jogado no Córrego Anhanduí.

No despacho, o juiz Marcelo Ivo de Oliveira, da 7ª Vara Criminal de Campo Grande, rejeitou o pedido da defesa, que pediu absolvição sumária do professor, sob argumento de que inexiste corpo de delito, não havendo materialidade do crime. Porém, o magistrado considerou que “não obstante o corpo da suposta vítima não tenha sido encontrado, não se pode falar em ausência de qualquer prova de materialidade do delito, tendo em vista que foram encontrados no veículo do acusado fios de cabelo e marcas de sangue que podem ser da aludida vítima, estando no aguardo apenas da juntada do laudo acerca do resultado de DNA”.

Segundo Oliveira, somente durante a instrução criminal será possível verificar resultado do DNA e comprovação da denúncia.

O professor é acusado de um estupro de vulnerável com resultado morte, destruição ou ocultação de cadáver e vilipendiar cadáver. Também é acusado de outros dois estupros de vulnerável, quatro estupros, seis induzimentos à prostituição, além de uma contravenção penal de molestar adolescente.

Esses crimes somados, caso comprovados, podem gerar uma pena de pelo menos 86 anos de reclusão.

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