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Justiça decreta prisão preventiva de dupla envolvida em tribunal do crime na Capital

Redação

[Via Correio do Estado]

Durante audiência de custódia, o juiz Luiz Felipe Medeiros Vieira converteu em preventiva a prisão em flagrante de Paulo Henrique da Silva Lemes, 18 anos, e Fernando Barbosa da Silva, 29 anos, suspeitos da morte de Edgar Nunes da Silva, 22, encontrado carbonizado dentro de veículo na manhã de domingo, em Campo Grande.

Em sua decisão, o magistrado levou em consideração a legalidade de prisão, a gravidade da conduta e a natureza do crime, com emprego de grave ameaça e violência, aliados aos péssimos antecedentes. "Não é recomendável a concessão de fiança ou medida cautelar", proferiu o juiz na decisão.

Conforme apurado, Edgar foi alvo de tribunal do crime em razão de uma foto postada no Facebook há cerca de anos, pela qual ele fazia alusão à facção criminosa do Comando Vermelho. Como Paulo e Fernando seriam ligados ao PCC e conheciam a vítima por morarem no mesmo bairro, passaram a ameaçá-la.

Conforme apurado, a ordem de execução partiu de um interno do Estabelecimento Penal de Segurança Máxima Jair Ferreira de Carvalho, localizado no Complexo Penitenciário do Jardim Noroeste. Na sexta-feira, Edgar saiu de casa com a intenção de resolver a rixa com a dupla e não foi mais visto.

Ele foi encontrado carbonizado na manhã de domingo, depois de ter sido julgado pelo tribunal do crime por conta da relação com o Comando Vermelho. O corpo dentro de  um Fiat Uno na Rua Elias Catan, no Jardim Anache. Os suspeitos foram presos em uma casa na região, no Tarsila do Amaral.

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