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Justiça adia júri de preso que envenenou agentes penitenciários na Capital

Redação

[Via Correio do Estado]

A pedido, o juiz Carlos Alberto Garcete de Almeida, da 1ª Vara do Tribunal do Júri de Campo Grande, adiou o julgamento do caso de envenenamento de agentes penitenciários, agendado para esta quinta-feira. A defesa do réu Reginaldo Soares da Silva, constituída pelo Núcleo da Práticas Jurídicas da Universidade Católica Dom Bosco (UCDB), solicitou transferência da sessão porque os advogados e professores envolvidos no caso participam do congresso internacional realizado pela instituição de ensino, denominado Saberes em Ação.  A nova data ainda não foi divulgada.

Consta na denúncia que o detento Reginaldo tentou matar seis agentes penitenciários colocando veneno no café deles no dia 20 de abril de 2016. A motivação do crime seria uma represália dos presos aos servidores penitenciários devido a uma revista geral realizada no Pavilhão 2 e no setor de trabalho do presídio.  Conforme a denúncia, o acusado cumpria pena no estabelecimento penal e, durante o dia, realizava serviços de entrega de marmitas aos detentos. Na data dos fatos, retirou os pães da cozinha superior e procedeu à distribuição destes.

Em seguida, o acusado dirigiu-se até à passarela 2, com uma sacola de pão em mãos, colocando-a sobre a mesa em que estava a garrafa de café deixada por outro detento, que era responsável pelo preparo do café dos agente penitenciários.  Consta ainda a denúncia que o acusado teria permanecido por algum tempo ao lado da mesa onde estava o café, o que causou estranheza aos agentes penitenciários, visto que tal atitude não era habitual.

Além disso, o réu teria voltado à mesa por mais duas vezes. Segundo consta, as vítimas foram até ao local e ingeriram o café e, 10 minutos depois, sentiram mal-estar, sendo encaminhados à enfermaria e, posteriormente, ao hospital.

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