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Interdição da Mato Grosso tumultua vida de motoristas

Redação

[Via Correio do Estado]

As obras do Reviva Campo Grande deixaram motorista e pedestres de muito mal humor na manhã desta quinta-feira (23) com a interdição do cruzamento da Rua 14 de Julho com a Avenida Mato Grosso, sentido shopping, região central de Campo Grande. Mesmo com placas informando acesso local muitos motoristas entraram na via e tiveram que subir nas calçadas e no canteiro central para fazer o retorno. Esse foi o caso da Amanda Figueiredo, 38 anos, que acabou se enganando e entrando no local onde estava acontecendo as obras. “Eu me distrai e acabei acompanhado o fluxo e tive que subir no canteiro central para fazer o retorno. Certeza que deixei metade do meu peito de aço quando fiz o retorno. Espero que esse transtorno que estamos tendo agora deixe bonito depois”, explica.

Já o militar aposentado Ricardo Villas, 60 anos, que foi levar os netos nas escolas não gostou muito dessa interdição.” Eu tive que parar muito longe. Fiz vários caminhos alternativos, mas no final ficou a mesma coisa. Espero que tudo isso esteja sendo investido de verdade sem roubalheira”, argumenta o militar aposentado.

O taxista Edson Viana, 60 anos, que trabalha há 25 anos, disse que as obras bem do lado do ponto onde trabalha vai prejudicar bastante o deslocamento. Ele explica que não foi avisado pela Agetran Agência Municipal de Trânsito e Transporte) dessa mudança. “Acredito que hoje a Agetran vai nos colocar do outro lado da avenida. Essas obras estão atrapalhando muito o centro de Campo Grande. É muito desorganizado. Eu espero que depois de tanta dor de cabeça que está dando para quem transita aqui no centro essa obra fique bonita e útil para nós “, finaliza.

Segundo a prefeitura de Campo Grande, a previsão é que o trecho fique bloqueado durante 20 dias. Com o novo local, a interrupção se estende da Rua 13 de Maio à Avenida Calógeras. A região central passa por reforma desde o ano passado e inclui alargamento e padronização das calçadas, instalação de rede elétrica subterrânea, paisagismo, entre outras intervenções.

De acordo com a prefeitura, a previsão é que a obra chegue à Rua 26 de Agosto e Rua Sete setembro. A obra ocorre com dinheiro do BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento), que liberou U$ 56 milhões (cerca de R$ 175 milhões), para a restauração completa.

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