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Incorporação de abono adia concurso de servidores para 2020

Redação

[Via Correio do Estado]

Integrantes da maior categoria de servidores da Secretaria de Administração e Desburocratização (SAD) do Estado de Mato Grosso do Sul, agentes de Segurança Patrimonial, se reuniram com o novo secretário da SAD, Roberto Hashioka, para assegurar demandas propostas ainda na gestão do ex-secretário Carlos Alberto Assis, porém Hashioka adiantou que os pedidos só serão atendidos a partir do segundo semestre de 2019.

Uma das demandas dos agentes patrimoniais é de que seja aberto concurso público para suprir contingente. De acordo com o presidente do Sindicato dos Agentes de Segurança Patrimonial de Mato Grosso do Sul (Sindasp-MS), Geraldo Celestino de Carvalho, são necessários mais 250 servidores para compor o quadro de agentes patrimoniais.

Porém, Hashioka adiantou que não será possível abertura do certame em 2019 e que concursos para categoria poderão ocorrer em 2020. A justificativa do secretário da SAD é de que lei aprovada em 2018, em que servidores terão incorporação de abono, no valor de R$ 200, poderá prejudicar o limite prudencial de gastos do governo. A incorporação do abono está prevista para o mês de maio de 2019 e mais de 74 mil servidores terão o benefício garantido, quase R$ 15 milhões de gastos do Executivo estadual.

Na ocasião, os servidores também reclamaram da maneira como é feita a avaliação de desempenho dos agentes. Eles querem que sejam avaliados pela chefia imediata e não pelo responsável do patrimônio.

Um exemplo dado pelo presidente sobre a avaliação de desempenho, é de que o diretor da escola não pode ser aquele que avalia o desempenho do servidor. A avaliação do agente patrimonial deve ser feita por integrantes da SAD.

Os agentes pedem também que seja destinada tabela própria e que aumente a discussão sobre a periculosidade da categoria. “Nosso trabalho é preventivo e não ostensivo, mas se alguém entrar na escola, por exemplo? Precisamos de adicional de periculosidade”, disse Carvalho. Os 785 agentes recebem apenas adicional de função.

HORÁRIO DESCOBERTO

Ainda na gestão do ex-governador André Puccinelli (MDB), os agentes patrimoniais perderam o direito de fazerem 24 horas de plantão em escolas. Por meio de decreto, Puccinellli diminuiu o horário de plantão de 24h para 18h, menos seis horas de segurança.

A partir do dia em que o decreto entrou em vigor, os patrimônios públicos do Estado ficaram sem segurança por seis horas do dia. "Dessa maneira não tem eficiência, cuidamos do patrimônio por 18h e deixamos 6h sem ninguém", explicou Carvalho. A justificativa de Puccinelli, na época, era de que a ação diminuiria os gastos do estado.

Hashioka adiantou também que a possível volta do plantão de 24h está prevista para o começo do segundo semestre de 2019 ou para o fim do segundo semestre deste ano.

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