O Pneumologista, Henrique Ferreira de Brito, médico no Hospital Unimed Campo Grande, explica que o problema acontece devido à dificuldade do organismo criar barreiras contra agressores externos.

“Isso acontece porque com esse tempo seco, fica mais difícil criar barreiras contra fungos, vírus, bactérias, ou qualquer tipo de poluição. Isso afeta principalmente quem tem uma imaturidade imunológica, no caso das crianças, como em quem tem um envelhecimento da imunidade, como os idosos.”

O médico ressalta que durante o outono há um aumento de até 40% nos atendimentos de casos identificados como doenças respiratórias. Henrique Ferreira reforça quais cuidados a população precisa aderir durante esta época para amenizar os efeitos do clima e controlar doenças respiratórias.

De acordo com o especialista, existem dois pilares, um: ambiental, onde é preciso melhorar o local que nos cerca, a qualidade do ar, ou seja, abrir as janelas, portas, deixar o ar circular. Também é necessário aumentar a qualidade do ar, usando umidificadores ou uma bacia com água e toalhas umidificadas; Dois: Saúde. É preciso de muita hidratação.

“Temos um apelo grande para isso no verão, mas no inverno e outono também precisamos tomar muita água, justamente para nossa defesa respiratória. Também precisamos ter uma alimentação balanceada e sono de qualidade” completa o médico.

Conforme o médico, o cuidado aumenta a imunidade do organismo e o tempo de resposta entre uma infecção e a cura dela.

 Sintomas mais frequentes

•  Tosse, seca ou com secreção
•  Espirros
•  Coriza
•  Congestão nasal
•  Desconforto na garganta
•  Febre
•  Dor no peito

Quando procurar um médico?

Caso perceba um ou mais sintomas, Henrique recomenda que o cidadão já busque por atendimento médico.

“Em tempos de Covid-19, de outras gripes, como a Influenza H1N1 e H3N2, é essencial que o médico faça o diagnóstico diferencial para oferecer o melhor tratamento, fazendo com que o paciente consiga passar por esse momento com tranquilidade”. conclui.

Via Correio do Estado MS