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IBGE passa instruções a recenseadores para evitar roubos durante entrevistas do Censo 2022

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Instituto reforça que o Dispositivo Móvel de Coleta não funciona como smartphone, então não possui utilidade nem valor de mercado

O recenseamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) teve início no dia 1º de agosto em todo o Brasil. Durante a primeira semana, uma supervisora e uma recenseadora foram assaltadas enquanto trabalhavam.

Segundo boletim de ocorrência registrado na Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário (DEPAC) do Centro, ambas estavam realizando entrevistas para o Censo 2022, na rua Murici, no bairro Coophatrabalho, quando foram abordadas por dois homens em uma moto.

O homem da garupa apontou um revólver à supervisora e solicitou que o tablet – dispositivo eletrônico do Governo Federal – e seu celular pessoal fossem entregues.

Após a entrega dos pertences, o homem da garupa empurrou a supervisora para o salão onde a recenseadora realizava entrevistas, forçando-a a entregar também seus pertences, um celular pessoal e o Dispositivo Móvel de Coleta (DMC), do Governo Federal, que é o aparelho utilizado para realizar os registros do censo.

Segundo o IBGE, por segurança e para evitar crimes como este, recenseadores são instruídos a não ir a campo com itens pessoais de valor, como celular, por exemplo. O DMC permite que recenseadores se comuniquem com os setores do IBGE facilmente, o que dispensa a necessidade de telefones pessoais.

O instituto também pede que sempre que iniciarem um setor, os recenseadores entrem em contato com servidores da PM para informarem onde irão trabalhar e pedirem orientações sobre o deslocamento dentro do bairro.

O boletim de ocorrência deve ser feito em todos os casos, e será replicado pelo IBGE juntamente com a Polícia Federal.

O instituto reforça que o DMC não funciona como smartphone ou celular, então não possui valor funcional ou de mercado. Ao ser roubado ou furtado, ele é rastreado e apagado, se tornando inutilizável.

Como identificar os recenseadores

Além dos furtos e roubos à recenseadores, a população também deve estar alerta para evitar possíveis golpes.

O IBGE reforça que todos os profissionais utilizam um boné e um colete do instituto. Além disso, o colete possui um crachá de identificação na parte frontal, à esquerda de quem observa de frente.

Toda a pesquisa é registrada em um DMC, equipamento eletrônico do Governo Federal.

Via Correio do Estado MS

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