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Goteiras colocam Guanandizão em xeque e longe da Liga das Nações

Redação
Ginásio administrado pela prefeitura passou por reforma de R$ 2,7 milhões recentemente, mas, ainda assim, a situação persiste sem solução.

Campo Grande, 30 de outubro de 2020, data em que, com pompa, o Ginásio Guanandizão foi reinaugurado, recebendo a final da Supercopa de Vôlei masculino em duelo vencido por 3 a 2 pelo Taubaté sobre o Cruzeiro.

Porém, de lá para cá, o espaço esportivo foi usado para abrigar a vacinação contra a Covid-19 e até recebeu pequenos eventos do desporto, mas os principais e tão prometidos eventos nacionais e internacionais acabaram ficando de lado – em parte pela pandemia, mas agora, com a retomada das atividades, velhos problemas voltam a ficar evidentes.

Problemas estes que colocam em xeque a realização da tão sonhada etapa brasileira da Liga das Nações de Vôlei, com a presença das melhores seleções do mundo.

Nem mesmo a recente reforma de R$ 2,7 milhões, feita pela Prefeitura de Campo Grande com recursos do governo do Estado, foi capaz de conter as goteiras que assombram os dirigentes esportivos interessados em trazer grandes eventos para a cidade.

“Temos que fazer eventos rezando para não chover”, frisa o presidente da Federação de Vôlei de Mato Grosso do Sul (FVMS), José Eduardo Amâncio da Mota. “Infelizmente, essa questão das goteiras, que já tínhamos falado antes, continua no ginásio. Mas,  ao que me parece, providências serão tomadas”.

Por vários anos o Guanandizão ficou fechado para eventos, tanto esportivos como shows musicais e demais encontros, por conta das condições do local.

Apenas após a reforma encerrada no ano passado – em que foi trocado todo o piso da quadra, as instalações elétrica e hidráulica e ainda os assentos, além de refeita a pintura e a iluminação – é que a unidade pôde voltar a abrir os portões, inclusive recebendo público.

Contudo, a parte do teto acabou ficando de fora e o problema de goteiras seguiu existindo, impedindo a realização de campetições de maior porte.

“Qualquer evento nacional fica difícil de fazer aqui. Não é só o meu esporte [vôlei], mas também lutas, basquete, futsal, ginástica, várias modalidades coletivas e também individuais que poderiam ser abrigadas ali não são por causa dessas goteiras”, revela da Mota, popularmente conhecido no meio esportivo sul-mato-grossense pelo apelido de Madrugada.

EM BREVE

O secretário de Infraestrutura de Campo Grande, Rudi Fiorese,  revelou em contato feito pela reportagem que existe a previsão de lançar ainda este ano o edital para adequação do Guanandizão.

A previsão é de que no prazo de 90 dias após o edital ser publicado se defina a empresa vencedora do certame e comecem as obras.

Diante de prazos apertados, a Liga das Nações, que deve ocorrer em maio de 2022, segue em risco.

Via Correio do Estado

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