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Frontier é testada em viagem que explora a história do Brasil

Redação

[Via Correio do Estado]

“À procura do início do Brasil” é o nome da expedição montada pela Nissan, que foi dividida em quatro etapas, e que a equipe do Correio Veículos participou. A primeira viagem foi em Minas Gerais, a segunda no Piauí e a terceira passou em Mato Grosso, mais especificamente na região da Chapada dos Guimarães. Nessa etapa, o Correio Veículos percorreu o trajeto. Ainda haverá a quarta etapa, que será na Bahia.

A ideia desta aventura é explorar caminhos que passam pela história do Brasil, onde estiveram nossos ancestrais, onde também animais deixaram de existir, locais que tem artes rupestres. É uma viagem com mais de 25 mil anos de rastro, realmente, uma volta no tempo.

Participam da expedição 15 picapes Frontier, entre elas, a versão de entrada SE e a mais luxuosa, a LE. Ambas com mesma motorização. O que muda da simples para a mais luxuosa são as partes de acabamento e conforto.

Na mais completa há bancos em couro, multimídia, ar digital dual zone, banco do motorista com 5 regulagens elétricas, faróis com luz diurna em led, câmera de ré e sensor. No visual, vem com barras laterais no teto para rack, estribos e protetor.

A versão SE parte de R$ 150.990 e a versão topo LE, R$ 168.700. O motor em ambas é o 2.3 bi-turbo de 190 cv. O resultado desse pacote é que desde o seu lançamento, ano passado, a picape acumulou 8 prêmios.

SEGUINDO VIAGEM

1º dia – O trajeto começou em Cuiabá (MT), rumo a Chapada dos Guimarães, mas por estar em um veículo com tração nas quatro rodas, o caminho não foi o convencional e envolveu visitar lugares incríveis.

A primeira parada foi na Fazenda Santa Elina, onde se encontra o segundo sítio arqueológico mais antigo do Brasil. Por lá há pinturas, chamadas de artes rupestres, pois foram feitas em rocha há 27.000 anos. A mais recente arte encontrada nesse local tem em torno de 500 anos.

Quem contou toda a história da região foram dois arqueólogos, um brasileiro e uma francesa – por sinal, ela fala muito bem o português –, que estudam esse rastro histórico há mais de 30 anos, num trabalho minucioso que impressiona.

Ao longo do dia, foram mais de 350 quilômetros de carro e em torno de 5 quilômetros a pé. Destes, 162 km foram de estradas de terra, o que exigiu bastante da Frontier, principalmente com o 4×4 ligado. Por esse caminho, outro ponto fascinante é a Cachoeira Pingador, onde só se entra com autorização especial. O passeio terminou na Pousada Penhasco, no alto da Chapada, com vista muito bonita e ao fundo, a cidade de Cuiabá.

2º dia – A saída da pousada foi pontualmente às 7h e pela frente mais 347 quilômetros, passando por lugares muito legais como o Vale das Perdidas, onde tem um paredão de pedra com vários desenhos rupestres. Nesta mesma fazenda, os três ocupantes de cada veículo da expedição plantaram uma árvore de ipê. Continuando a viagem, a próxima parada foi na Crista do Galo, um morro onde há rochas da Chapada dos Guimarães com ângulo de 360º.

Nesse dia, a chuva e lama reinaram e a Frontier foi submetida a situações extremas. Além dos testes de estrada, a Nissan aproveitou também para apresentar a palava do presidente da montadora, que falou com os participantes da expedição pessoalmente. Essa presença serviu para reforçar a importância do evento.

A proposta da Nissan é, inclusive, levar esse passeio mundo a fora, afirmou Rogério Louro, diretor de comunicação da marca. E para encerrar a noite no segundo dia de aventura, o conterrâneo Gabriel Sater fez um show.

3º dia - O dia começou cedo. A saída da pousada foi às 7h30  rumo à Cachoeira do Véu da Noiva, que fica no Parque Nacional da Chapada dos Guimarães. É um dos cartões postais de Mato Grosso, além de ser um dos pontos mais visitados pelos turistas. Em 2017, o parque recebeu cerca de 175 mil visitantes.

Em seguida, a expedição seguiu para um mirante onde é possível ver a cidade das pedras e também tem uma vista muito linda do morro Crista do Galo de outro ângulo. A viagem nesse terceiro dia foi menor, com 157 quilômetros de percurso.

A EXPERIÊNCIA

No total, foram 859 quilômetros de aventura a bordo da Frontier, que se destacou pelo conforto. Tanto na dianteira, quanto na traseira, a picape roda macio e, mesmo assim, pode carregar 1 tonelada. Isso porque a suspensão não é mais de feixe de mola e sim multilink, com molas helicoidais e eixo rígido com barra estabilizadora.

Nesta expedição, viajou com o Correio Veículos os jornalistas Paulo Cruz (Autonews-SBTMS) e Marcelo Rodrigues (Carros & Cia, de Caxias do Sul, RS). Todos dirigiram o veículo e foi unânime o destaque para o quesito conforto.

Na versão de entrada, a Frontier pode-se dizer que é justa, porque oferece vários itens de segurança como assistente de partida em rampa, assistente de descida, controle de tração, bloqueio mecânico no diferencial traseiro, chave presencial, ou seja, não precisa tirar a chave do bolso para entrar nem para dar partida no veículo. Outro destaque é o ar condicionado, muito eficiente, porém não é digital, mas tem saída para os passageiros do banco traseiro.

O que faltou foi mais entradas USB, pois a caminhonete só tem uma. Mas, em contrapartida, ela possui 4 tomadas 12v.

Em questão de consumo, a Frontier se deu bem: a média mais baixa ficou na casa dos 9 km/l e a melhor, chegou a 15 km/l. Vale lembrar que a concorrência está aí, como Toyota Hilux, Chevrolet S10, Ford Ranger, VW Amarok e Mitsubishi  L200 Triton.

Para quem procura uma caminhonete, o ideal é fazer um teste drive para ver qual se encaixa melhor no seu perfil. Dá para ver fotos dessa expedição e explorar mais detalhes sobre outros veículos no Instagram do Correio Veículos (@correioveiculos).

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