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Falta de fonte de recursos deixa os deputados de MS sem rumo

Redação

[Via Correio do Estado]

Pauta polêmica na reforma política, o financiamento de campanha será debatido hoje pelos deputados federais e deve causar muita discussão no plenário.

Cada parlamentar tem uma “receita” de como seria melhor garantir os recursos para disputar as eleições de 2018, mas até o momento não há um consenso para saber de onde sairá o dinheiro.

Tanta divergência também coloca em dúvida se o texto será aprovado em tempo de entrar na nova legislação.

A própria bancada sul-mato-grossense está dividida. “Sou contra o financiamento público. A campanha nós fazemos com o trabalho político, que é feito no município durante o mandato”, justificou Geraldo Rezende (PSDB).

O tucano acredita que a população quer que o candidato use o recurso próprio, com fatores limitadores. “As emendas parlamentares são de tal importância para estados e municípios que não devem ser utilizadas para este fim”.

O colega Luiz Henrique Mandetta (DEM) também não vê clima para votação da matéria. “Nessas votações, cada instante é um flash. Vez passada que cogitou falar sobre isso foi sumariamente derrotado. Eu mesmo votei contra”, relembrou.

O deputado federal Dagoberto Nogueira (PDT) ressalta que saber a origem do dinheiro é a principal discussão. “Tem de ver de onde vai tirar isso. Mas não vejo uma coisa ruim para o País o financiamento público."

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