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Falta de chuvas prejudica a produção de soja em Mato Grosso do Sul

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A média esperada de produtividade era de 56 sacas por hectare, e foi de 38,65 sacas por hectare

Foi divulgado nessa terça-feira (26), o balanço final da safra de soja 2021/2022 feito pelo Projeto SIGA/MS, e o resultado foi menor que o estimado no início do ano. O principal fator foi a estiagem dos últimos meses do ano passado, que interferiu no desenvolvimento das plantas e provocou perdas significativas em grande parte das lavouras.

Em janeiro, o Governo do Estado decretou situação de emergência em função da estiagem. A estimativa para a produção de soja da safra era de 56,38 sacas por hectare, em janeiro caiu para 53,69 sc/ha, e o montante terminou em 38,65 sc/ha.

Quando comparado à safra passada (2020/2021), a retração é de 38,5% na produtividade dessa safra, que passou de 62,84 sacas por hectare para 38,65 sc/ha.

Em relação às regiões do estado, o melhor desempenho foi na região norte, que teve uma média de 71,15 sacas por hectare, no entanto, representa aproximadamente 15,2% da área ocupada pelo cultivo da soja. Enquanto isso, na região sul, que corresponde a 62,4% da área total ocupada com a cultura no estado, teve uma produtividade média de apenas 27,85 sc/ha.

Os municípios que obtiveram as produtividades mais altas, acima de 64,38 sacas por hectare, foram Rio Negro, Alcinópolis, Costa Rica, Chapadão do Sul, São Gabriel do Oeste, Paraíso das Águas, Sonora, Cassilândia e Coxim. Ao todo, apenas 30 dos 77 municípios do estado apresentaram produtividade média acima da média estadual.

O levantamento de produtividade da soja no estado foi realizado entre os dias 7 de fevereiro e 15 de abril de 2022, completando 10 semanas de coleta de dados, de uma amostragem de 977 propriedades nos 77 municípios de MS.

Via Correio do Estado MS

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