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Evento sobre segurança na fronteira terá participação de dois ministros

Redação

[Via Correio do Estado]

Nesta quinta-feira (19), a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/MS) e a Associação Comercial e Industrial de Campo Grande (ACICG) realizam o Fórum Permanente de Segurança na Fronteira de Mato Grosso do Sul, a partir das 8h, no auditório da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS), em Campo Grande.

Segundo o diretor da ACICG, Paulo de Mattos, as fronteiras representam grande preocupação para os comerciantes, especialmente em relação ao contrabando de mercadorias e produtos sem procedência de origem.

“O contrabando de produtos, que atrapalham e concorrem com os produtos que pagam impostos é uma concorrência predadora. A ACICG tem o papel constitucional de representar e defender os interesses dos nossos associados, e ao realizar um evento dessa envergadura queremos buscar alternativas para que o comércio não sofra mais com os produtos contrabandeados, que enfraquecem as vendas locais, até porque são os nossos comércios que geram empregos e impostos para manter a máquina governamental funcionando”, explica.

Ao abordar o tema “Inteligência, Tecnologia e Desenvolvimento”, o encontro contará com a presença dos ministros da Segurança Pública, Raul Jungmann, e da Defesa, general Joaquim Silva e Luna, convidados pelo vice-presidente a entidade, Pedro Chaves.

“A fronteira é a entrada do contrabando e do tráfico em nosso país, por isso, precisamos de apoio político para defendê-la e garantirmos maior segurança aos nossos estados. Além da presença dos ministros, o debate vai contar com a participação de agentes de segurança, como Abin (Agência Brasileira de Inteligência), polícias Federal, Rodoviária Federal, Militar, Civil, Forças Armadas, além de membros do Judiciário, Legislativo e Executivo”, comentou.

PARAGUAI E BOLÍVIA

Com aproximadamente 17 mil quilômetros de fronteira seca e 7,5 mil quilômetros de fronteira marítima, o país sofre com o crescimento da violência e disputa entre facções na região. Mas a escolha de Mato Grosso do Sul para começar o debate ocorreu devido as fronteiras com Paraguai e Bolívia, rotas de contrabando e tráfico.

“A vinda dos ministros significa o reconhecimento da relevância do Estado no desenvolvimento de uma política pública focada na região de fronteira. Esperamos que esse fórum resulte em melhorias para a população. É muito importante a plena integração de MS ao Sistema Único de Segurança Pública (SUSP) e o mais relevante de tudo, que se defina, com clareza, quais são as atribuições da União, do Estado, dos Municípios quanto a segurança pública na região de fronteira”, explica a Presidente da Comissão de Segurança Pública da OAB/MS, Claudia Paniago.

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