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Europeus ameaçam reconhecer Gaidó como presidente se Maduro não convocar eleição

Redação

[Via Correio do Estado]

O primeiro ministro da Espanha, Pedro Sanchez, o presidente da França, Emmanuel Macron, e a chanceler alemã, Angela Merkel, sinalizaram que podem reconhecer o líder da oposição na Venezuela, Juan Gaidó, como presidente interino do país, se não forem convocadas novas eleições dentro dos próximos oito dias.

Sanchez afirmou neste sábado que “a Espanha está dando ao governo de Nicolas Maduro oito dias para convocar eleições livres, transparentes e democráticas, e se isso não ocorrer, a Espanha reconhecerá Juan Guaidó como presidente encarregado de realizar as ditas eleições".

Sanchez avaliou que, como líder da Assembleia Nacional da Venezuela, Guaidó é "a pessoa que deveria liderar a transição para eleições livres". O primeiro-ministro espanhol defendeu que seu governo gostaria que outros países da União Europeia apoiem sua posição.

Pouco depois, Macron se pronunciou, por meio de publicação no Twitter, dizendo que a França estava pronta para reconhecer Guaidó como presidente em exercício, se as eleições não forem realizadas em oito dias. "O povo venezuelano deveria poder decidir livremente seu futuro", escreveu, em francês e espanhol. Ele afirmou também que está trabalhando com seus parceiros europeus para encorajar um "processo político" que resolva a crise de liderança na Venezuela.

Também a chanceler alemã também usou o Twitter para dar apoio à iniciativa. Em declaração similar à de Macron, Merkel, escreveu sábado que "o povo da Venezuela deve ser capaz de decidir livremente e com segurança seu futuro".

O Conselho de Segurança da ONU deve se reunir neste sábado para discutir a situação na Venezuela, depois que Guaidó, presidente da Assembleia Nacional, se declarou presidente interino da Venezuela, na última quarta-feira, dando início a um impasse com Maduro. Vários países americanos já reconheceram Guaidó como presidente, incluindo Brasil e EUA, enquanto Maduro acusa os adversários de encenar um golpe. Rússia e China reiteraram apoio a Maduro.

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