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Estado fecha ano com saldo negativo de 4.874 vagas

Redação

[Via Correio do Estado]

Mato Grosso do Sul encerrou  2017 com 4.874 postos de trabalho formais a menos no estoque. De acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), no ano passado, foram registradas 236.181 admissões contra 241.055 demissões de trabalhadores com carteira assinada.

O saldo é o segundo pior registrado nos últimos dez anos, ficando atrás somente do saldo de 2015, quando o Estado perdeu 11.813 vagas de emprego, e representa um aumento de 334,01% no índice de demissões quando comparado com 2016. Este foi o terceiro ano em que o Estado fechou com saldo negativo de empregos. No ano retrasado, MS havia encerrado o ano com saldo negativo de 1.123 vagas extintas.

Enquanto, em 2016, a construção civil – ao lado da agropecuária –  ajudou a equilibrar o desemprego, no ano passado, ela foi a grande vilã, sendo responsável pelo fechamento de 4.224 postos de trabalho formais. Parte desse resultado se deve à conclusão da construção da segunda fábrica de celulose da Fibria e, paralelamente, à estagnação da economia.

No entanto, este não foi o único setor a encerrar o ano com saldo negativo de empregos. Pelo contrário. Das cinco principais atividades econômicas, somente o comércio conseguiu fechar 2017 gerando empregos. No ano, foram 681 vagas a mais no estoque.

Até mesmo a agropecuária, que vinha mantendo-se em alta mesmo diante da crise, teve saldo negativo de 595 postos de trabalho extintos no ano passado – o maior índice de demissões ocorreu em dezembro, 1,8 mil vagas fechadas.

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