[Via Midiamax]

A Polícia Civil do Distrito Federal deflagrou, na manhã desta quinta-feira (21), uma operação para prender 13 pessoas ligadas a um esquema de pirâmide financeira, que opera na capital do país e no Estado de Goiânia. O grupo teria movimentado cerca de R$ 250 milhões.

Ao todo, 40 mil vítimas do esquema que circulava uma moeda virtual falsa, a Kriptacoin, teriam contribuído para a quantia acumulada pelo grupo. As empresas Kriptacoin, criadora da moeda, e a Wall Street Corporate, são alvos da Operação Patrick.

Sete carros de luxo foram apreendidos em Brasília e dezoito mandados de busca e apreensão foram emitidos na capital de Goiás. Os suspeitos de participarem do esquema devem ser indiciados por estelionato, organização criminosa, lavagem de dinheiro e uso de documento falso.

Membros do Prodecon (Promotoria de Justiça de Defesa do Consumidor) e Corf (Coordenação de Repressão a Crimes contra o Consumidor, Ordem Tributária e Fraudes), também atuam na Operação.

O Esquema

A organização começou a funcionar no começo deste ano. Os integrantes do grupo prometiam altos rendimentos a quem investisse no negócio, porém o saldo só poderia ser resgatado após um ano dos investimentos.

Anúncios em outdoors, propagandas na internet e na televisão, reuniões e parcerias com famosos davam um ar de “legalidade” ao esquema de pirâmide financeira, segundo a Polícia.

Ainda segundo a Polícia, houveram pessoas que investiram quase R$ 200 mil sem retorno, chegando a serem ameaçadas pelos “executivos” quando tentaram resgatar os valores.