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Em vários bairros, prédios de associações estão abandonados

Redação

[Via Correio do Estado]]

O incêndio criminoso do prédio abandonado da Associação de Moradores do Buriti, em Campo Grande, na madrugada do dia 8, reascendeu a discussão da condição da estrutura de alguns centros comunitários de Campo Grande. As construções em áreas públicas estão abandonadas, destruídas e servem de abrigo para usuários de drogas.

A reportagem do Correio do Estado esteve na associação do Buriti e em outras quatro unidades do tipo, apontadas como problemáticas pelas próprias lideranças comunitárias. O cenário foi o esperado: vidros quebrados, portões enferrujados e sem cadeado, mato alto. Também há denúncias de consumo e venda livre de drogas e até relações sexuais dos frequentadores nos locais.

Passados três dias do incêndio, a reportagem encontrou o centro comunitário exatamente do mesmo jeito deixado pelos bombeiros. Localizado ao lado de uma escola estadual, ganhou o apelido de “shopping” por conta da farta oferta de drogas.

“É a maior vergonha do bairro isso”, resumiu o aposentado Raúl Silva, 78 anos, há 38 deles na região. Ele diz que o local abrigava agentes comunitários de saúde nos anos 80. Dez anos depois, chegou até a ganhar quadras, ainda utilizadas por crianças e adolescentes, equipamentos de ginástica e playground.

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