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Meio Ambiente

Em um ano, número de queimadas quase dobram em Campo Grande

Redação

[Via Correio do Estado]

De janeiro a setembro deste ano, Campo Grande teve 4.398 focos de incêndio, quase o dobro do registrado em 2018, segundo dados do Comitê Municipal de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais e Urbanos. O balanço foi divulgado na última sexta-feira (18) durante o seminário Direto ao Foco – queimadas, meio ambiente e políticas públicas, no dia 18 de outubro, na Câmara Municipal.

Setembro foi o mês com mais queimadas, com 1.627 casos. Entre as regiões urbanas, o Bandeira registrou mais focos ao longo de 2019, com 927 queimadas. O período considerado mais crítico pelo comitê é de junho a setembro.

Nesse estudo, especialistas apontaram que os incêndios provavelmente tiveram causa humana e se propagaram devido à onda de calor que afetou o Cerrado no mês de setembro. As causas naturais são pouco prováveis, já que o bioma passou pelo período de seca – sem chuvas –, e dificilmente ocorreria um raio para provocar um incêndio natural.

SAÚDE

Por causa das queimadas, 59,3 mil pessoas foram atendidas na rede pública de saúde. Novamente, a região do Bandeira registrou o maior número de atendimentos: 15,8 mil. Esse número equivale a mais de 160 casos atendidos por dia.

Os problemas mais comuns são os respiratórios e irritação nos olhos. Porém, muitos outros problemas de saúde, inclusive o estresse, ocorrem por conta do excesso de fumaça no ar. Comparando com os últimos dois anos, isso representa um aumento de aproximadamente 5 mil atendimentos.

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