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Em dois meses, dez postos de combustíveis encerram atividades

Redação

[Via Correio do Estado]

Adotadas a toque de caixa após a greve dos caminhoneiros como forma de recuperar a competitividade do setor de transportes, medidas como a subvenção temporária para o óleo diesel e redução da alíquota do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) foram insuficientes para que o varejo de combustíveis fechasse o primeiro semestre deste ano com vendas em alta no Estado. De acordo com índices repassados pelo Sindicato do Comércio Varejista de Combustíveis, Lubrificantes e Lojas de Conveniência de Mato Grosso do Sul (Sinpetro-MS), o volume total de vendas dos produtos (gasolina, etanol e diesel) apresentou redução média de 10% no Estado, de janeiro a junho, no comparativo com o mesmo período do ano passado. Como resultado dessa retração, o setor também amarga o fechamento de 30 estabelecimentos no período de um ano e meio. Somente em Campo Grande, 10 postos fecharam nos últimos dois meses.

O Sinpetro-MS atribui o quadro de vendas da gasolina “à economia do País, que atravessa a pior fase de sua história, além da nova política de precificação da gasolina pela Petrobras, pela qual os preços são reajustados diariamente em níveis internacionais, o que trouxe ao setor uma instabilidade de caixa para o revendedor [postos], como também para os consumidores, que ficaram sem referência de preços que pagarão no dia seguinte”.

De acordo com o gerente-executivo do sindicato, Edson Lazaroto, isso gerou uma perda de mais de 30% no volume da média dos três produtos, inviabilizando a atividade de diversos postos – hoje, são mais de 30 estabelecimentos fechados, num período de 18 meses. “Somente nos últimos 60 dias, foram fechados em torno de 10 postos na Capital”, informou.

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