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Dois PMs de Três Lagoas podem estar entre os alvos da operação

Redação

[Via Correio do Estado]

Dois policiais de Três Lagoas podem estar entre os alvos  da Operação Themis, deflagrada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público Estadual, nesta terça-feira. De acordo com a Secretaria Estadual de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), um deles desponde por tráfico e o outro por coação no curso do processo.

O coronel Voltaire Flamarion Garcia Diniz, corregedor-geral da Polícia Militar de Mato Grosso do Sul, ainda não confirmou se contra  os servidores foram expedidos mandados de prisão ou de busca e apreensão, mas afirmou que a corregedoria está em Três Lagoas e que não pode entrar em detalhes por se tratar de uma ação sob coordenação do Gaeco. O Gaeco, por sua vez, deve divulgar informações mais tarde, para não comprometer os trabalhos nesta manhã.

Conforme noticiado, além do Gaeco e da Corregedoria da PM, também participam da ação o Batalhão de Choque e a Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário (Agepen). São cumpridos três mandados de prisão preventiva e 17 de busca e apreensão em Três Lagoas, Ponta Porã e Campo Grande.

Os investigados respondem pelos crimes de organização criminosa, tráfico de drogas e coação no curso do processo. O Gaeco ainda não divulgou outros detalhes da operação, a fim de não comprometer os procedimentos.

Só no ano passado, a ligação com o tráfico de drogas e com o contrabando de cigarro levou dezenas de policiais de corporações estaduais e federais à prisão em Mato Grosso do Sul.

Ao todo, foram pelo menos 52 prisões ocorridas no âmbito de operações ou mesmo de forma isolada, por ligações com o crime organizado pelo recebimento de propinas para a facilitação de passagem de ilícitos por rodovias e estradas vicinais a partir das regiões de fronteira, especialmente com o Paraguai.

No último mês de maio, por exemplo, durante a Operação Oiketicus, as investigações do Gaeco desmontaram organização criminosa integrada por policiais militares que atuavam na facilitação do contrabando de cigarros. Somente nessa ofensiva foram presos 22 policiais militares, entre  praças e oficiais - dois tenentes-coronéis, comandantes de unidades da PM interior do Estado.

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