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Dois em um: chás que podem ajudar na digestão e também na melhora do sono

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Nutricionista indica dois chás que podem trazer mais que um benefício para o corpo

Pode parecer bom demais para ser verdade, mas há chás que são ótimos tanto para a digestão quanto para o sono. De acordo com a nutricionista Rosilma Maria Salamoni, o chá de camomila, por exemplo, tem efeito digestivo e de relaxante muscular. “A camomila é uma erva tônica, vasodilatadora e antiespasmódica. Possui propriedades digestivas, carminativas e hepatobiliares. Atua como um relaxante muscular, e possui um grande poder anti-inflamatório”, explica.

As propriedades carminativas auxiliam na diminuição dos gases intestinais, enquanto as hepatobiliares, melhoram o funcionamento do fígado. “Portanto, é uma das ervas mais usadas para aliviar o desconforto digestivo. Ajuda no tratamento de problemas do estômago, a controlar a má digestão e a tratar as úlceras no estômago”, explica.

Na outra ponta está a Melissa Officinalis, uma planta famosa pelos seus efeitos calmantes. “É conhecida por ser uma das ervas mais eficazes para combater o nervosismo e transtornos de ansiedade. Quem utiliza medicamentos sedativos, como calmantes deve evitar”, ressalta.

Além desses benefícios, a melissa também possui propriedades que auxiliam na digestão. “Por isso é altamente recomendável beber uma xícara após a última refeição do dia. Ingeridos com moderação não apresenta efeito colateral”, pontua Rosilma.

Dicas para o preparo:

Nem sempre temos como medir a temperatura da água para o preparo do chá. Rosilma indica o método bolha neste caso. “Algumas dicas de como ter a temperatura da água sem termômetro. Uma técnica bem simples é o Método da Bolha: essa é uma opção que não exige nenhum equipamento, pois consiste em avaliar a temperatura da água a partir da formação das bolhas durante o aquecimento”, explica.

Modo de preparo: Adicione a água em uma chaleira e observe a formação das bolhas na água. Elas irão passar por vários estágios até o ponto de ebulição. Em 70°, a água começa a formar pequenas bolhas no fundo da chaleira. Em 80° surge um vapor suave e as bolhas no fundo da chaleira ficam maiores, começam a subir pela lateral. Em 90°, a água começa a assobiar, o vapor é intenso e há um número maior de bolhas na superfície. Por fim, em 100° as bolhas são grandes e se movimentam na superfície”, frisa.

O ideal seria fazer a infusão na água a 80 ºC, ou seja, as ervas não fervem junto, mas são deixadas de 5 a 10 minutos no bule ou xícara. Depois é só coar e beber. Sempre sem açúcar.

Via Correio do Estado

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