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Documento sobre falta de reagente vaza e Sesau corre para acordo com empresa

Redação

[Via Correio do Estado]

Após vazamento de comunicado sobre a falta de reagente para exames de sangue na rede pública de Campo Grande, a Secretaria Municipal de Saúde Pública (Sesau) corre para acordo com empresa fornecedora. Em uma Circular Interna (CI), divulgada nas redes sociais, a diretora do Laboratório Central (Labcen) informa que a coleta de sangue nas unidades de saúde da Capital devem ser suspensas a partir de hoje, pois o reagente para hemogramas acabou.

De acordo com o documento, a MS Diagnóstica, empresa fornecedora do material, não recebeu pelo serviço e suspendeu a distribuição dos reagentes à Sesau. Como o estoque do laboratório só durou até ontem (12), a direção informou que a partir de hoje estaria suspensa a realização dos exames de sangue tanto para atendimento ambularotial, quanto de urgência, pelo Labcen.

Conforme a Sesau, a informação não procede. "Incorre que diferente do que está sendo colocado, os procedimentos não foram suspensos, pois houve um acordo com a empresa para que a população não ficasse desassistida", disse em nota, ressaltando que houve relaxamento de prazo dos pagamentos em um acordo feito no fim da manhã de ontem, antes do vazamento do documento.

Ainda segundo a secretaria, o documento publicado em uma rede social é uma CI e não tem caráter deliberativo. "Essa circular foi feita por precaução, pois o estoque de reagentes estava no limite e o prazo para fornecimento por parte da empresa estava se findando. Acontece que o documento foi 'vazado' de forma maldosa e intencional após o 'problema' ter sido solucionado. Portanto o que precisa ficar claro é que o serviço não foi e nem será suspenso e a população não ficará desassistida", afirma a nota.

"Toda e qualquer informação sobre suspensão ou cancelamento de serviços será divulgada através dos meios de comunicação da Sesau e Prefeitura de Campo Grande, justamente para evitar esse tipo de incorrências em sua maioria disseminadas através das redes sociais", finaliza a nota da secretaria. A Sesau vai investigar ainda se a pessoa que divulgou a CI é servidor do município.

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