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Dica da Semana: “Spotlight: Segredos Revelados”

Redação

[Via Correio do Estado]

Em 2002, a equipe investigativa do jornal norte-americano “The Boston Globe”, composta por cinco jornalistas e conhecida como “Spotlight”, trouxe à tona casos generalizados de abusos sexuais de crianças por membros do clero no distrito. Além do pedófilos, foi descoberto que, para encobrir os episódios, aqueles que pertenciam aos escalões mais altos da Igreja Católica local se reuniam com a família das vítimas para garantir que estas não contariam nada, com a garantia de que o padre em questão seria afastado. Porém, estes apenas eram realocados para outras paróquias. Por revelar esses episódios, o grupo de jornalistas recebeu o prêmio Pulitzer, a maior premiação do jornalismo mundial, por serviços públicos prestados. E ainda teve sua história retratada em 2016 no filme “Spotlight: Segredos Revelados”, que conquistou seis oscars naquele ano e, atualmente, pertence ao catálogo da Netflix e também pode ser alugado por 15,90 no YouTube.

O filme se inicia com uma mudança dentro do “The Boston Globe”. O editor chefe decide se aposentar após o jornal ser comprado pelo “The New York Times”. Surge uma nova direção, que jamais colocara os pés na cidade, e que decide colocar a equipe “Spotlight” paraa investigar novamente um caso contra a Igreja Católica. Porém, aquilo que parecia apenas um caso pontual se transforma numa verdadeira avalanche de histórias similares.

Enquanto esses jornalistas levantam dados para reportagem, se deparam com o imenso poder que a Igreja Católica, como entidade milenar, representa. Dessa forma, denunciar um padre se torna algo complicado, pois a repressão da comunidade religiosa é severa quando há a mínima brecha para interpretação e poucos são aqueles dispostos a prestar queixa. Afinal, esses pedófilos utilizam exatamente seus status de representantes da palavra divina na Terra para manipular e abusar crianças e adolescentes.

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