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Dia do Pantanal pode entrar no calendário de eventos de Mato Grosso do Sul

Redação

[Via Correio do Estado]

Já lembrado como o Dia do Pantanal todo dia 12 de novembro, esta data agora pode ser incluída no Calendário de Eventos de Mato Grosso do Sul. Projeto foi apresentado hoje (12) na Assembleia Legislativa. Ela prevê que a comemoração anual seja feita em 12 de novembro, data que já é considerada o Dia do Pantanal pela Resolução do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), instituído em 2008 em homenagem ao professor e ambientalista Francisco Anselmo de Barros, o Francelmo, que, em protesto contra usinas hidrelétricas no Pantanal, ateou fogo ao próprio corpo em 12 de novembro de 2005, na Rua Barão do Rio Branco, em Campo Grande.

O Pantanal é considerado Patrimônio Natural da Humanidade e Reserva da Biosfera pela Unesco, segundo levantou o deputado Renato Câmara (MDB), que apresentou projeto para instituir o Dia do Pantanal no Calendário Oficial de Eventos do Estado.

Planície pantaneira se estende por mais de 200 mil quilômetros quadrados dos territórios de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, sendo a maior área alagada do mundo. Já o bioma Pantanal cobre uma área mais extensa, cerca de 620 mil quilômetros quadrados, abrangendo também partes do Paraguai e da Bolívia. O bioma é o mais preservado do mundo, com mais de 80% de sua cobertura original.

Ainda sobre o Dia do Pantanal, o secretário de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar (Semagro), Jaime Verruck, em postagem em rede social reiterou a importância do bioma para a economia.

“O Pantanal é um tesouro de vários matizes que está sendo cuidadosamente lapidado para nunca comprometer seu valor. Ao contrário: o governo, em parceria com os empresários e instituições que se ocupam da proteção ao Pantanal, trabalham para desenvolver alternativas econômicas que agreguem a importância da produção com a conservação da natureza. Exemplos são o Precoce MS, Carne Sustentável e Orgânica do Pantanal, riquezas que só a região produz e que têm a vantagem de não causar impacto ambiental”, dizia a publicação.

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