[Via Correio do Estado]

Trabalhos para desassoreamento do lago e revitalização do Parque das Nações Indígenas terão início em junho e a conclusão está prevista para 120 dias após o início. Serão investidos R$ 8 milhões para o desassoreamento, que irá começar pelo lago menor e, depois, será feito o esvaziamento do lago principal e retirada dos sedimentos. Termo de compromisso para a recuperação do cartão postal de Campo Grande foi assinado hoje entre o governador Reinaldo Azambuja e o prefeito Marcos Trad.

Revitalização do Parque envolve o desassoreamento dos lagos de contenção e conjunto de obras para solucionar o problema de assoreamento da cabeceira da microbacia do córrego Prosa e o lançamento de sedimentos na rede de drenagem do Córrego Reveilleau.

Conforme projeto apresentado na tarde de hoje, inicialmente será feita a retirada da areia do lago menor, para depois ser feita a limpeza do maior. O trabalho será executado por meio da Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos (Sisep).

Secretário municipal da Sisep, Rudi Fiorese, informou que todo o sedimento retirado do lago será depositado em área próxima ao Autódromo Internacional de Campo Grande, em área degradada. “É o local mais próximo encontrado para utilizar e fazer o serviço no menor tempo possível”, disse.

Previsão é que sejam retirados do lago 140 mil metros de areia, que correspondem a 21 mil viagens de caminhões, segundo a prefeitura. Após o desassoreamento dos lagos, será feita a recuperação do gramado, meio fio, pavimentação e outros danos causados no local.

Já as obras no entorno do Parque das Nações Indígenas, que envolvem as intervenções na cabeceira da Microbacia do córrego Prosa e o lançamento na rede de drenagem do Córrego Reveilleau na área do Parque serão realizadas de acordo com Termo de Cooperação Mútua. Ações previstas no termo serão executadas em até 24 meses.

A Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos (Agesul) irá realizar estudos e projeto técnico para as obras de controle da erosão na região da cabeceira do córrego Joaquim Português e Parque do Prosa. Também irá recuperar as pontes do Parque das Nações Indígenas e pontos de erosões sob a pista no Parque Estadual do Prosa.

“A bacia de detenção na confluência da Mato Grosso com a Hiroshima, nós estamos na fase final de desenvolvimento do projeto. Ela vai funcionar como retenção de água e retenção de sólido, então ela vai retardar a água que vai entrar no parque, juntamente com a comporta que vamos instalar no lago das nações, isso vai ajudar muito na diminuição das enchentes na Via Park”, explicou Rudi Fiorese.