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Deputados sugerem adotar prioridade da vacina conforme grau de exposição a vírus

Redação

Tramita na Assembleia Legislativa vários projetos que pedem prioridade para determinados profissionais.

Mais uma vez os deputados estaduais voltaram a discutir a campanha de vacinação contra a covid-19 . Eles querem inserir mais grupos prioritários para serem imunizados contra o coronavírus. Depois de parte da segurança pública ser vacinada, os parlamentares apresentaram projetos com mais profissões que tramitam na Assembleia Legislativa. No entanto, ainda faltam doses disponíveis para a aplicação.

Na sessão desta terça-feira (06) o deputado estadual Carlos David (sem partido), solicitou ao governador, Reinaldo Azambuja (PSDB) e secretários de Estado de Saúde e de Segurança uma mudança de estratégia de aplicação das vacinas, adotando a necessidade e o critério de maior exposição ao risco.

A ideia é colocar em primeiro na fila da vacina quem trabalha nas chamadas atividades-fim das corporações, e estes, seguirem de forma decrescente de faixa etária (sendo do mais velho para o mais novo) e, somente após terem sido protegidos todos da atividade-fim, poderão ser imunizados os das atividades-meio.

“Peço ao governador Reinaldo e principalmente ao secretário de saúde Geraldo Resende, para que possam cumprir essa providência, porque o que estamos vendo é que aqueles que estão em embate direto estão tendo que esperar mais tempo para vacinação, não tiro o mérito de ninguém que merece ser vacinado, mas ao contrário dos que estão na atividade-meio, não estão tão expostos ao risco de contaminação como estão aqueles no combate direto na atividade-fim das instituições”, explicou o deputado.

O deputado José Carlos (DEM), o Barbosinha, também quer inserir frentistas dos postos de combustíveis, profissionais da coleta de lixo, quem trabalha no serviço de manutenção, operadores no tratamento de água e esgoto, além de pessoas que prestam atendimento ao público.

“Se colocar a lista de todas as profissões que estão trabalhando durante a pandemia e se expondo ao vírus não vai sobrar espaço no projeto”, destacou o democrata. David concordou com o colega. “Realmente são atividades essenciais. Mas também quero incluir segurança privada, que fazem o transporte de valores”.

Também dentro do tema da pandemia, José Almi (PT) contribuiu dizendo da necessidade do governo do Estado ajudar os pequenos empresários, nem que seja por meio de redução de impostos.

“O poder público precisa ajudar na superação da crise econômica financeira enfrentada pelas empresas. O agravamento da crise causada pela pandemia exige um olhar aos micros e pequenos empresários. Além de combater a pandemia, por meio da vacinação, precisamos de medidas urgentes para que o caos econômico instalado seja controlado”, defendeu Almi.

 

Via Campo Grande News

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