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Economia

Depois de dezembro estável, inflação volta a subir em Campo Grande

Redação

[Via Correio do estado]

Campo Grande voltou a registrar aumento da inflação depois de um dezembro estável. Conforme o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), medido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em janeiro a inflação ficou em 0,20% na Capital, permanecendo abaixo da média nacional (0,36%). No mês anterior, porém, a inflação de Campo Grande havia sido uma das mais baixas do País, em 0,06%.

Entre os itens que compõem o índice, o IBGE aponta a habitação como um dos principais responsáveis por esse resultado em decorrência do aumento da taxa de água e esgoto de 4% em Campo Grande a partir de 3 de janeiro, o que resultou em um aumento de 3,41% na inflação. Quando somado os índices de moradia, aluguel e outras taxas, a inflação no item habitação recua  um pouco e fecha em  1,46% de alta.

Porém, este não foi o único setor a apresentar aumento nos preços. No mês passado, a alimentação ficou 0,48% mais cara em Campo Grande, assim como os artigos para casa, que teve aumento de 0,64% nos preços e as despesas pessoais, cuja alta atingiu 0,41%. O custo de vida do campo-grandense só não ficou mais caro graças o comportamento apresentado por itens como o de vestuários, que teve deflação de 1,99%, transportes (-0,51%), educação (-0,23%) e comunicação (-0,08%). Ainda conforme o IBGE, os gastos com saúde e cuidados pessoais permaneceram em 0,07%.

No acumulado do ano, a inflação ficou em 3,08%.

BRASIL

No Brasil, o IPCA ficou em 0,32% em janeiro, acima dos 0,15% registrados em dezembro. Em janeiro de 2018, o índice foi de 0,29%. No acumulado dos últimos 12 meses, a inflação oficial do país ficou em 3,78%, pouco acima dos 3,75% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores. A inflação de janeiro foi puxada pelo grupo alimentação e bebidas, que cresceu nos últimos 30 dias, fechando o mês em 0,90%. Em seguida, aparecem as despesas pessoais, que subiu 0,61%. Juntos, os grupos alimentos e bebidas e despesas pessoais responderam por cerca de 90% do índice do mês.

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