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Corte de recursos compromete combate ao tráfico na fronteira

Redação

[Via Correio do Estado]

Sem verba para continuar o Sistema Integrado de Monitoramento da Fronteira (Sisfron), o Secretário de Justiça e Segurança Pública de Mato Grosso do Sul (Sejusp), Antônio Carlos Videira disse durante Fórum Permanente de Segurança da Fronteira nesta manhã (19), na Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (Uems), que, o contingenciamento de verbas causou impacto no combate ao tráfico de drogas na fronteira.

De acordo com o secretário, além impacto negativo essa falta de recursos“reduz a eficiência e os resultados” no enfrentamento ao crime.

Conforme já publicado pelo Portal Correio do Estado, o projeto do Sisfron começou a ser implementado ainda em 2010 para monitorar 16 mil quilômetros de fronteiras no Brasil. Nele, haveria equipamentos como antenas e centro de operações – onde as informações produzidas na fronteira seriam gerenciadas.

No Mato Grosso e Mato Grosso do Sul seriam utilizadas 64 antenas e mais 60 de Cuiabá até o sul do Estado; além da construção de cinco centros de operações no MS e em MT. O investimento total no projeto foi orçado em R$ 12 bilhões, sendo que o piloto, que faz parte do Comando Militar do Oeste – abrangendo MS e MT – tinha previsão de ser finalizado em 2016, mas por falta de recursos houve atrasos.

Outras cobranças

O secretário de justiça ainda mencionou que o Mato Grosso do Sul precisa ter uma atenção especial por parte do Governo Federal, porque é o estado que mais apreende drogas e elucida crimes como homicídio em todo o País.

Videira ainda frisa que o estado precisa da indenização do Governo pelos presos por tráfico de drogas que custam no mínimo R$ 11 milhões por mês, o que dá em média R$ 132 milhões por ano. “MS teve redução de 11 dos 12 principais crimes cometidos no último ano”, ou seja, estamos sendo penalizados pela eficiência”, finalizou.

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