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Corregedor diz que vai esperar documentos do STJ para investigar Teixeira

Redação

[Via Correio do Estado]

Corregedor da Assembleia Legislativa, deputado Maurício Picarelli (PSDB) declarou que não vai emitir parecer sobre o futuro do deputado Zé Teixeira (DEM), preso temporariamente por ter sido um dos investigados na Operação Vostok. Ele disse que vai pedir documentos ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) para começar as investigações. “Mas já adianto que o processo nada ter haver com questões da Casa, o caso é uma questão pessoal dele, compromissos dele com frigorífico”, explicou Picarelli.

Teixeria compareceu à Assembleia Legislativa, e participou da primeira sessão, depois de ter sido solto. O parlamentar declarou que vai continuar com o projeto de se reeleger e que nada impede a candidatura dele.

“Não existe nada novo”, reforçou o deputado sobre as delações dos irmãos Joesley e Wesley Batista, em maio do ano passado, que citaram o governador Reinaldo Azambuja (PSDB) e os ex governadores André Puccinelli (MDB) e José Orcírio dos Santos (PT), todos investigados e suspeitos de envolvimento no esquema da JBS, em que a empresa teria recebido benefícios fiscais em troca de propina, na venda de bois em pé e emissão de notas frias.

Teixeira se defendeu justificando que todas as vendas dos bois foram declarados e que houveram emissões de notas. “Tenho atestado de vacina online, o dinheiro é depositado em minha conta do Bradesco e que está sendo fiscalizada e fui preso temporariamente para dizer isso que estou dizendo aqui”, declarou o deputado.

Teixeira também justificou suas constantes atividades como pecuarista, ele disse que tem uma caminhada de 52 anos em Mato Grosso do Sul e que já chegou a vender 28 mil bois por mês. “Não precisava de 200 policiais para prender 13 produtores gerando empregos”, disse Teixeira.

O deputado tinha planejado usar a tribuna para prestar esclarecimentos, mas devido a manifestação que ocorreu sobre pedido de impeachment do governador, ele preferiu não falar publicamente.

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