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Consumidores reclamam de serviços prestados por concessionária

Redação

[Via Correio do Estado]

Uma reunião realizada nesta sexta-feira (15), no plenarinho da Câmara Municipal reuniu consumidores e lideranças comunitárias para formalizarem queixas relacionadas a serviços prestados pela concessionária Águas Guariroba, diretamente aos representantes.

A proposição foi feita pela vereadora Dharleng Campos que elencou as principais reclamações dos consumidores, como falta de água em algumas regiões da Capital, aplicação de multas sem notificação prévisa e a demora para religar o serviço quando é cortado.

Na ocasião, a presidente da Concessionária, Lucilaine Medereiros, participou do encontro e comprometeu-se a responder todas as reclamações, com equipes indo até as residências. "Trouxemos nossos gerentes para pegar todos os casos apresentados hoje. Nas reclamações que chegam até nós, as equipes analisam instalações internas das residências, usamos o geofone para detectar vazamentos, avaliação de comportamento de consumo para ajudar o consumidor a ter economia maior", explicou.

OPINIÃO

A consumidora Ana Cristina Franzoloso compareceu à reunião e reclamou da conta que subiu da média de R$ 150 mensais para R$ 510, com vencimento em janeiro deste ano.

"Liguei para a empresa e ficaram de procurar vazamento, mas não encontraram. Somos em apenas três pessoas na minha casa. Não tem como justificar que por conta do calor teve esse aumento todo", afirmou. A diretora da Águas disse que equipe vai novamente até a casa verificar se não existe algum vazamento oculto e analisar comportamento de consumo  para tentar identificar as razões para o aumento", afirmou.

Já a pastora Telma reclamou que, no ano passado, teve a água de seu imóvel cortada sem notificação prévia e sem qualquer explicação. As equipes foram ao local e limitaram-se a informar que o corte estava correto, aplicando multa de R$ 700.

"Não podemos ficar sem água. Então, estamos parcelando e pagando. Nunca se corta água assim. Não provaram que mexemos no hidrômetro", disse. Neste caso, Lucilaine Medeiros explicou que não é correto multar ou suspender fornecimento sem notificação, lembrado que as equipes receberam treinamento para promover atendimento humanizado, prestando todos os esclarecimentos.

DEFESA DO CONSUMIDOR

O fim da cobrança da taxa mínima de água também foi debatido na reunião, pois os consumidores agora terão taxa fixa de R$ 12 nas contas. Ainda, haverá reajuste parcelado em três vezes.

O diretor-presidente da Agência Municipal de Regulação, Vinicius Leite, explicou que a população pode acionar a agência sempre que houver reclamações. "Praticamente 90% das reclamações conseguimos solucionar", esclareceu. Ele lembrou ainda da extinção da tarifa mínima da água que beneficiou 156 mil unidades consumidores, equivalente a 51% da cidade por meio do reequilíbrio financeiro do contrato.

O diretor-presidente do Procon Municipal, Valdir Custódio, também lembrou que a população pode procurar o órgão em caso de problemas.

"Sempre que o consumidor chega ao Procon com demanda bem fundamentada, disparamos um aviso para que a Águas se abstenha de multar ou cortar. Temos uma pauta de audiência inferior a 30 dias e alta taxa de resolução das demandas", informou.

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