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Como doadores de sangue, servidores compartilham a sensação de ajudar ao próximo

Redação

Pode parecer clichê, mas o ato doar sangue, além de salvar vidas, também traz uma sensação gratificante para quem pratica esse gesto de solidariedade. Segundo dados do Hemosul, esse sentimento é vivido de forma regular por 2,2% da população de Mato Grosso do Sul.

Entre diversos servidores que fazem parte desta estatística, destacamos dois: a auxiliar de Serviços de Saúde do Hemosul, Ana Cristina Garahi, e o assistente de Atividades de Trânsito do Detran-MS, Atayde Carrilho Arantes Junior.

Ana Cristina é doadora de sangue desde 2001 e conta que seu interesse em ajudar outras pessoas é de sangue. “Sempre gostei e gosto de ajudar ao próximo. Fui incentivada a me tornar doadora pelo meu pai, que era doador há anos. Na primeira doação não estava com medo, apenas ansiosa”, relembra.

A vontade de salvar vidas é tão grande, que ao longo do tempo Ana Cristina deixou de fazer tatuagem para não interromper as doações de sangue, já que um dos critérios básicos para o ato é não ter realizado tatuagem, maquiagem definitiva e piercing no período de um ano.

“É uma sensação gratificante poder ajudar o próximo com um ato simples de solidariedade. Aos demais servidores digo: doe sangue! Doar o que não vai te faltar é acreditar que com o mínimo você pode salvar vidas”, afirmou Ana.

Já o servidor Atayde Carrilho Arantes Junior se tornou doador há cinco anos, em 2015, e relata que a sua primeira experiência também foi como a da Ana Cristina, com um pouco de ansiedade pelo fato de ser a primeira vez a doar sangue.

O servidor começou a doar sangue após o seu avô ficar internado e precisar de doação. “O médico solicitou doadores de sangue pela família para repor o banco de sangue, pois meu avô precisaria. No entanto, comunicamos a família e ao certo não sabíamos se foram mesmo doar, então tivemos que usar o estoque do banco de sangue”, conta.

Foi neste momento que Atayde percebeu a importância deste ato tão generoso feito, na maioria das vezes, por pessoas desconhecidas. “O que me passou pela cabeça foi que mesmo não conhecendo meu avô, pessoas aleatórias dedicaram um tempo para poder fazer essa boa ação, que muitas vezes poderiam fazer outras coisas ou até mesmo ficar com suas próprias famílias no aconchego do seu lar, e se deslocaram de coração e fizeram um gesto de carinho.”

Agora como doador, o servidor diz que não se explica o sentimento de doar sangue, apenas se sente e desfruta da sensação que é ajudar o próximo. “Se tem uma coisa que aprendi com meus pais e avós é ajudar sempre a quem precisa e hoje não meço esforços para isso. Fazer o bem não dói e a recompensa de ajudar e salvar uma pessoa, como na doação de sangue, é maravilhosa. Então faça a diferença!”, incentivou Atayde.

Se você, assim como esses dois servidores, também deseja doar sangue, saiba que é muito simples! Basta ter em mãos documento oficial com foto, estar bem alimentado e bem de saúde, ter mais de 55 quilos e ter idade entre 16 e 69 anos.

Para conferir todos os critérios básicos para a doação de sangue em Mato Grosso do Sul, acesse o site do Hemosul.

Via Governo do Estado

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