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Comércio reage e vendas têm alta pelo segundo mês consecutivo na Capital

Redação
Material de construção é um dos segmentos que mais tem crescido em vendas

O volume de vendas do comércio varejista de Mato Grosso do Sul cresceu 1.9% em fevereiro, em relação ao mês de janeiro, segundo dados divulgados na última terça-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

É o segundo mês consecutivo em que o comércio apresenta resultados positivos de venda, tendo fechado janeiro com variação de 0.5%, superando a queda acentuada registrada em dezembro de 2020, de -6.6%

No comparativo entre fevereiro deste ano com o mesmo mês do ano passado, o aumento percentual é de 0.7%.

No ano, o acumulado é de 0,9% de aumento, enquanto nos últimos 12 meses é de 4,2%, reduzindo o ritmo em comparação com o mês de janeiro (4,5%).

Mato Grosso do Sul é o estado com o 8ª melhor resultado entre as unidades da Federação do Brasil.

No comércio varejista ampliado, que inclui as atividades de veículos, motos, partes e peças e de material de construção, o volume de vendas teve crescimento de 2,2% na passagem de janeiro para fevereiro, após ter registrado dois meses de queda.

O gerente nacional da pesquisa, Cristiano Ramos, afirma que os materiais de construção vem tendo aumento expressivo nas vendas.

“Material de construção é uma atividade que tem crescido muito, tanto porque as pessoas, estando mais tempo dentro de casa, acabam vendo necessidade de fazer melhorias em suas residências, quanto pelo fato de que grandes obras também vendo sendo retomadas pelas construtoras”, afirmou.

Brasil

O volume de vendas do comércio varejista nacional cresceu 0,6%, frente a janeiro, na série com ajuste sazonal, após variação de -0,2% em janeiro.

Entre maio e outubro de 2020, o comércio havia mostrado forte crescimento, porém, o cenário se reverteu em dezembro.

“O rendimento médio das famílias de baixa renda chegou a aumentar 130% com o auxílio emergencial e, por isso, o período de maio e outubro foi muito bom para o comércio varejista, que chegou a atingir patamar 6,5% acima do período pré-pandemia”, disse Cristiano.

“Em dezembro, no entanto, o valor do auxílio diminuiu e, em janeiro, deixou de existir, e isso reduziu o consumo. Temos ainda impactando o varejo negativamente a inflação e outros fatores relacionados à pandemia, como as restrições locais ao desenvolvimento de algumas atividades”, acrescentou.

Via Correio do Estado

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