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Com custo de R$ 2,9 milhões, reforma recupera escola

Redação

[Via Correio do Estado]

No ano em que completará 49 anos, a Escola Estadual Lúcia Martins Coelho, em Campo Grande, terá concluída a reforma que traz de volta detalhes que marcaram quase cinco décadas de história.

Prevista para ser entregue em março de 2020, a obra custará R$ 2,922 milhões, entre recursos estaduais e federais. Desse montante, R$ 2,133 milhões são de recursos próprios do governo e R$ 789 mil do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). “O objetivo é trazer de volta detalhes dessa arquitetura da década de 1970”, frisou a diretora-adjunta, Vicenta de Oliveira Alvarenga.

A escola funciona em período integral, atendendo 390 alunos em onze turmas de Ensino Médio. Além da estrutura para acessibilidade, o local está recebendo projeto de segurança contra incêndio e pânico, impermeabilização, instalação elétrica e hidráulica, reforma do auditório, troca de piso e pintura geral.

A reforma moderniza a escola, mas mantém a estrutura da unidade, que é protegida pela Zona Especial de Interesse Cultural do Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano Ambiental (PDDUA).

Desde 2017, quando o processo de reforma teve início, a unidade passou a funcionar em tempo integral. A mudança já rendeu frutos, com a nota do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), medida pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), de 5,4 – maior do que nota da Rede Estadual de Ensino (REE) no Ensino Médio, que foi de 3,6.

A escola foi inaugurada em março de 1971 pelo então governador de Mato Grosso, Pedro Pedrossian. A última intervenção na unidade foi entregue em 2010.

HISTÓRICO

Em quatro anos, mais de 300 intervenções foram feitas nas escolas do Estado, totalizando mais de R$ 120 milhões em investimentos. Somente na Capital, foram mais de 120 obras, entre elas, melhorias nas instalações elétricas, sistema de prevenção de incêndio e acessibilidade (banheiros PCD, rampas de acesso).

A última reforma entregue pelo governo foi em Campo Grande, da Escola Estadual Maria de Lourdes Toledo Areias, no Recanto dos Rouxinóis. Com cerca de 1,1 mil estudantes matriculados, a obra custou R$ 1,8 milhão.

CRONOGRAMA

Uma das escolas que devem passar por reforma nos próximos anos é a Marçal de Souza Tupã-Y. Segundo a Secretaria de Estado de Educação (SED), a previsão é de que as obras só comecem em 2021, após um intenso planejamento que inclui a determinação de custos e a fonte dos recursos.

Em setembro, o Correio do Estado noticiou que essa unidade, no Jardim Los Angeles, e a Escola Estadual Alberto Elpídio Ferreira Dias, no Jardim Anache, foram indicadas pelo governo para o Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares (Pecim), do Ministério da Educação (MEC).

Esse modelo visa fortalecer as áreas didático-pedagógica, educacional e administrativa. Nas duas últimas áreas, haverá a participação dos militares. Segundo a SED, caberá ao estado administrar as unidades e suas despesas.

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