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Agricultura

Colheita do milho chega a 40% em MS, mas deve continuar por mais um mês

Redação

A última semana foi de avanço na colheita da segunda safra de milho em Mato Grosso do Sul. O percentual colhido passou de 20,5% para 38,9%, de acordo com o boletim técnico do Sistema de Informação Geográfica do Agronegócio (Siga/MS).

Dados do boletim técnico mostram que o Estado está atrasado na colheita, que está 54,5% inferior em relação à safra 2018/2019. O período de colheita deve durar até 18 de setembro.

O presidente da Associação dos Produtores de Soja do Estado (Aprosoja/MS), André Dobashi, explica que na região norte, onde o clima é mais seco e estável, a média colhida passa dos 60% e municípios, como Alcinópolis, já estão perto de concluir a retirada do milho da lavoura.

Porém, na região sul do Estado a média é de 32%, onde há municípios com apenas 10% da safra colhida.

“Na região norte também encontramos as maiores produtividades, mas mantemos a previsão para o Estado de 76 sacas por hectare”, frisa.

Ele prossegue explicando que os estragos causados pelos temporais da última semana ainda estão sendo avaliados.

“Só poderemos saber se esse número vai mudar nas próximas semanas, conforme a colheita avançar mais”, afirma.

Titular da Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar (Semagro), Jaime Verruck destaca que o acompanhamento da safra por meio do Siga/MS é um dos mais modernos e eficientes do país.

“A parceria que temos com a Famasul [Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul] e a Aprosoja/MS possibilita um ótimo monitoramento da safra. Para que a gente possa fazer o planejamento dos grãos no Estado”, declarou.

Até o momento, 54,82% do milho de segunda safra já foi comercializado e o preço em alta, na casa dos R$ 44,29.

Mato Grosso do Sul tem expectativa de colher 8,195 milhões de toneladas com produtividade média de 72 sc/ha, podendo ser revisada com o avanço da colheita no Estado.

Foram 1,895 milhão de hectares plantados com milho na safra 2019/2020, o que representa redução de 12,79% no total comparado à safra passada. A redução se deve às condições climáticas adversas na época de colheita da soja.

Via Correio do Estado

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