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“Caso de Polícia” chega à Netflix para, essencialmente, tentar ser popular

Redação

[Via Correio do Estado]

Pais e filhos nem sempre têm uma relação perfeitamente harmônica. Em muitos casos, os herdeiros possuem personalidades quase opostas, e esse atrito muitas vezes é icônico nas relações familiares. Para aproveitar o humor dessas situações, “Caso de Polícia” chega à Netflix dia 21 de setembro.

A comédia policial gira em torno de Tony Caruso Sr. (Tony Danza) e Jr. (Josh Groban), ambos policiais respeitados em Nova Iorque. Mas as semelhanças acabam por aqui. Ao passo que o filho segue o regulamento à risca, o pai sempre tentou “tirar uma casquinha” do sistema, chegando inclusive a cumprir pena por corrupção. E, por estar em condicional, tem que morar com o filho.

Ao longo de dez episódios, a produção explora muito o conflito entre as personalidades dos protagonistas, e, com base nas situações desconfortáveis vividas pelo mais novo, constrói o humor da série. “Caso de Polícia” não pode ser classificado como uma produção inovadora, visto que ela aborda dois tópicos muito populares nos serviços de streaming: dramas familiares e comédias policiais.

Cada episódio relata um crime diferente a ser investigado por Jr., auxiliado, muito a contragosto, pelo pai. O contraste das óticas dos dois policiais não é importante apenas para fins de comédia, mas também na resolução de complicadas ocorrências vividas pelo Departamento de Polícia nova-iorquino.

“Caso de Polícia” tem um propósito claro: atender à crescente demanda de comédias “besteirol”, ideais para serem assistidas sem comprometimento ou concentração. Com tópicos populares e um elenco conhecido, a série tem tudo para ser um dos sucessos do gênero menos aclamado e mais assistido de qualquer plataforma. Todo mundo já se viu frente à televisão, sem tempo de se comprometer com uma série, mas disposto a relaxar enquanto assiste. “Caso de Polícia” chega para se encaixar a essas produções que todo mundo acaba assistindo, mas poucos têm coragem de assumir.

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