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Carreta articulada tomba em rodovia e motorista escapa sem ferimentos

Redação

[Via Correio do Estado]

Um carreta articulada tombou na manhã desta sexta-feira, na BR-163, entre Jaraguari e Bandeirantes, e o motorista saiu ileso. O socorro foi acionado como medida de segurança e um guincho também vai ao local para fazer a retirada do veículo. Este acidente confirma o levantamento divulgado pelo Ministério da Saúde em que motociclistas e caminhoneiros são os que sofrem mais acidentes de trânsito em todo o país, sendo que os condutores de veículo pesado são os que mais morrem em atividade.

Dos 16.568 acidentes com morte registrados entre os anos de 2007 e 2016, os motoristas de caminhão corresponderam a 13,2% deste total. Ao todo, foram computados 118.310 acidentes em atividade neste período.

Os dados são dos Sistemas de Informação de Agravo e Notificações (SINAN) e do de Mortalidade (SIM), do Ministério da Saúde. Para chegar a esta constatação, foram considerados os acidentes de trânsito ocorridos quando o trabalhador tem uma função que envolve locomoção ou quando estava indo ou voltando do local de trabalho.

Em entrevista à assessoria de imprensa do Ministério da Saúde, a coordenadora-substituta de Saúde do Trabalhador, Élem Cristina Cruz Sampaio, comentou que, esses acidentes têm relação com alguns aspectos no trabalho desses profissionais.

“Eles estão relacionado à aspectos estruturais e organizacionais, como falta de adesão das normas de seguranças no manejo de veículos e equipamentos que são utilizados durante esse transporte, bem como o fato dos trabalhadores terem pouca qualificação para esse transporte; a longa jornada de trabalho, são esses aspectos que a gente entende como determinante desse tipo de acidente”, destacou.

PERFIL

Conforme o estudo, oito em cada 10 acidentes de trânsito relacionados ao trabalho foram sofridos por homens. Por faixa etária, os jovens com idades entre 18 e 29 anos foram as maiores vítimas (40,1%).

Quando se trata de lesões, o Sinan registrou que 22,5% delas foram ocorridas em membros inferiores e 15,7% nos superiores. Desses acidentes, 63% evoluíram para incapacidade temporária.

(*) Essa matéria foi sugerida por ouvinte da rádio Mega94FM. 

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