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Candidato ao governo pelo PT, Amaducci diz “querer repetir o sucesso de Zeca”

Redação

[Via Correio do Estado]

Humberto Amaducci (PT) foi o segundo candidato ao governo de Mato Grosso do Sul que passou pela Rodada de Entrevistas do Correio do Estado, nesta quarta-feira (19). Ontem (18), o estreante da sabatina foi Juiz Odilon de Oliveira (PDT).

Entre as perguntas sorteadas e enviadas pelos leitores, o petista falou sobre deficit habitacional, corredor do tráfico de drogas e armas que entram pelas fronteiras, e comparou seu governo, caso eleito, ao de Zeca do PT.

“O sucesso que foi o governo Zeca do PT é inegável. Quando assumiu pegou o Estado em frangalhos. Com 17 folhas de pagamento em atraso, não tinha estrada, reformou quase todas as escolas, deu autonomia para a UEMS. Nós queremos levar de diferente é a experiência fantástica de Mundo Novo. Com planejamento, transparência. Acabar com essa história de só apresentar as coisas somente em período eleitoral”, disse.

Com cerca de 80 mil famílias aguardando casas populares em todo Estado e 42 mil somente em Campo Grande, o candidato disse que já visitou algumas comunidades e pretende resolver o problema a longo prazo.

“Aqui em Campo Grande tive a oportunidade de fazer uma visita na ocupação Mandela, com 300 famílias vivendo em situação precária. A ocupação 'Só por Deus' também foi visitada. É um público que fica em uma invisibilidade, não é ouvido. No Estado é uma demanda de mais de 80 mil habitações. Iniciar não quer dizer que vamos resolver em um ano. Temos que encarar de frente para alcançar o objetivo”, detalhou.

Por fim, o candidato falou sobre um dos grandes problemas do Estado, que é o tráfico de drogas e armas que passam por Mato Grosso do Sul para abastecer o crime organizado em todo País.

“Esse problema é total ausência do Estado. A sensação é que o Estado está inoperante. Sou fronteiriço e sei que o problema não é quem mora ali. É preciso investir em Segurança Pública, investir nas polícias, inteligência, na integração. A parceria com os outros países, troca de informações com os municípios é muito importante. Falta investimento, equipamento para os policiais, falta estrutura. É preciso investir forte. E claro, ter o investimento do governo Federal também”, concluiu.

RODADA DE ENTREVISTAS

Começou nesta terça-feira (18) a Rodada de Entrevistas do Correio do Estado com os candidatos ao governo de Mato Grosso do Sul. Com a ordem das sabatinas tendo sido definida por sorteio, o estreante foi candidato Juiz Odilon de Oliveira (PDT). Tudo é publicado nas redes sociais (Youtube - correioestado, Facebook - @correiodoestado e Instagram @correioestado), em parceria com a Rádio Mega 94 (Facebook - @mega94fm).

As entrevistas tem 40 minutos cronometrados de forma corrida e sem intervalos. O candidato terá direito a uma apresentação de um minuto e, em seguida, responderá a 12 perguntas, sendo seis delas consideradas livres, baseadas em reportagens sobre Mato Grosso do Sul já publicadas pelo Correio do Estado; quatro baseadas no plano de governo do candidato; e duas encaminhadas por internautas, que serão selecionadas por sorteio.

A iniciativa tem objetivo de atender ao interesse da população em conhecer melhor cada plano de governo, atuando na interlocução de eleitores e representantes das coligações partidárias.

Após Odilon e Amaducci, os candidatos que vão participar da rodada de entrevistas serão: Reinaldo Azambuja (PSDB) no dia 20, Marcelo Bluma (PV) no dia 21, Junior Mochi (MDB) no dia 24 e João Alfredo (PSOL) no dia 25.

As perguntas podem ser enviadas pelas redes sociais do Correio do Estado, pelo Facebook e Instagram (@CorreiodoEstado). Elas deverão conter o nome do leitor e para qual candidato o questionamento será feito. É importante destacar que textos contendo qualquer tipo de ofensas serão excluídos.

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