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Saúde

Campo Grande registra aumento de casos de tuberculose

Redação

[Via Correio do Estado]

As Unidades Básicas de Saúde (UBS) e de Saúde da Família (UBSF) realizam na próxima semana, em comemoração ao Dia Mundial de Combate à Tuberculose – que é amanhã (24) -, várias atividades para orientar a população sobre os sinais, sintomas e proporcionar o diagnóstico precoce da doença.

Dados da Superintendência de Vigilância em Saúde (SVS) da Secretaria Municipal de Saúde (Sesau), indicam que em 2018 foram notificados 610 casos da doença. O aumento é expressivo se comparado com ano de 2017, quando foram registrados 297 casos.

Entre os dias 25 e 28, haverá ações de busca de casos e conscientização da população. Durante o ano, as atividades de combate são contínuas aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS).

Na quinta-feira (28), a UBSF Moreninha realiza mobilização junto à comunidade na feira popular do bairro, das 16h às 20h. Neste evento, os profissionais da unidade devem promover atividade educativa com orientações sobre sinais, sintomas, diagnóstico, tratamento, tratamento e entrega de panfletos.

Durante o mês de março o Programa Municipal de Controle da Tuberculose juntamente com as UBS/UBSF e outros parceiros intensificaram as ações em saúde com o objetivo de mobilizar e orientar a população, a fim de interromper a cadeia de transmissão do bacilo.

Todos são passíveis de contrair a tuberculose, porém algumas populações estão mais vulneráveis à doença, tais como: população em situação rua, pessoas usuárias de drogas, pessoas que vivem em grandes aglomerados, asilados e albergados, pessoas as quais vivem em situação de maior vulnerabilidade e exclusão social devido as condições desfavoráveis de moradia e alimentação e até mesmo os profissionais de saúde.

A DOENÇA
A tuberculose é uma doença infecto-contagiosa causada pela bactéria Mycobacterium tuberculosis ou Bacilo de Koch (BK) que afeta principalmente os pulmões, mas também pode ocorrer em outros órgãos do corpo.

Alguns dos sinais e sintomas da doença são tosse por duas ou mais semanas, com ou sem catarro, cansaço, emagrecimento, febre (vespertina) e suor noturno. É importante que ao perceber alguns destes sinais e sintomas, o paciente procure o serviço de saúde mais próximo de sua casa para coleta do exame de escarro, que pode ser feita no momento da consulta.

A doença é transmitida de pessoa para pessoa. Ao espirrar ou tossir, o doente sem tratamento expele as bactérias nas pequenas gotas de saliva que podem ser aspiradas por outra pessoa, contaminando-a.

O diagnóstico é baseado na busca ativa de casos de pessoas com tosse há mais de 15 dias, sendo ofertado avaliação clínica, exame de escarro e raio x nas unidades de saúde.

O tratamento é oferecido integralmente pelo SUS em todas as unidades de saúde, tendo a duração de seis a nove meses, devendo o paciente ser acompanhado continuamente até a cura com o objetivo de interromper a cadeia de transmissão e evitar possíveis adoecimentos. Vale lembrar que após iniciado o tratamento, as pessoas podem levar uma vida normal no trabalho, na família e na sociedade.(Com assessoria)

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